Perfeito desconhecido
O seu telefone toca,
mas você não atende,
eu relevo o momento
que torna a se repetir
Nem tudo é para ser compartilhado,
quem sabe é sobre uma joia que compraste pra mim,
ou que quer me fazer uma surpresa,
aceito o silêncio então, esperando sua ação...
Segredos todos temos,
histórias de amores que vivemos,
são vidas que nos encheram de alegria,
e na dor nos deram experiência,
sabedoria.
Então na magia de um eclipse lunar,
jogamos um jogo de tudo revelar,
o segredo está liberado ao tocar,
e deve ser mostrado, revele o que revelar...
sem tempo nem desculpa para se evitar.
Escândalos são revelados,
verdades, surpresas, reações inesperadas
acontecem...
máscaras caem, brincos aparecem...
A confusão se instala,
gritos ecoam, lágrimas de choro,
de tristeza e exageros...
Os brincos não eram pra ti?
Não, eles estavam em mim...
Traições...
Mas o que ninguém sabia,
que este jogo não duraria um dia,
que o brilho da lua voltaria,
e tudo ao seu devido lugar...
por milagre...
retornaria.
Este poema é uma visão crítica e reflexiva após ter assistido ao filme "Perfeitos desconhecidos", que tem várias versões.