Perfeito desconhecido

 

O seu telefone toca,

mas você não atende,

eu relevo o momento

que torna a se repetir

 

Nem tudo é para ser compartilhado,

quem sabe é sobre uma joia que compraste pra mim,

ou que quer me fazer uma surpresa,

aceito o silêncio então, esperando sua ação...

 

Segredos todos temos,

histórias de amores que vivemos,

são vidas que nos encheram de alegria,

e na dor nos deram experiência,

sabedoria.

 

Então na magia de um eclipse lunar,

jogamos um jogo de tudo revelar,

o segredo está liberado ao tocar,

e deve ser mostrado, revele o que revelar...

sem tempo nem desculpa para se evitar.

 

Escândalos são revelados,

verdades, surpresas, reações inesperadas

acontecem...

máscaras caem, brincos aparecem...

 

A confusão se instala,

gritos ecoam, lágrimas de choro,

de tristeza e exageros...

Os brincos não eram pra ti?

Não, eles estavam em mim...

Traições...

 

Mas o que ninguém sabia,

que este jogo não duraria um dia,

que o brilho da lua voltaria,

e tudo ao seu devido lugar...

por milagre...

retornaria.

 

 

Este poema é uma visão crítica e reflexiva após ter assistido ao filme "Perfeitos desconhecidos", que tem várias versões.

 

 

 

 

 

 

 

DinoNS
Enviado por DinoNS em 15/12/2024
Reeditado em 15/12/2024
Código do texto: T8219836
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