Chuva
Como dentro do meu ser
assim se encontra os céus
Cheios de nuvens
encharcadas de ilusões
Escorre pelo ar
gotículas de chuva
Que lavam a alma
de quem desejar
Se a tempestade se formar
não há pra onde correr
Na maré de pensamentos
não se afogue a morrer
Pois de singela tem a garoa
Que vem de mansinha
Sem pressa e sem correr
Assim deveria ser a enchente
que me banha de felicidade
Me pertencente à liberdade
que sempre sonhei em ter
Talvez um dia eu consiga
dormir com o barulho da chuva
E que eu não tenha medo
dos trovões que vem junto
Que no sonho mais profundo
eu me lembre que quando o sol surgir
O vento acalmar e a água evaporar
um belo dia de sol vou aproveitar