Deixar
Deixes teus sonhos ecoarem,
Sopre ao destino confissões,
Estamos todos perdidos,
Tateando como cegos,
Erigindo frágeis fortalezas,
Quando estamos quebrados,
Com os baques da vida,
Quando estamos arranhados,
Nos deslizes do caminho,
Deixes tuas asas descansarem,
Guarde o voo para depois de amanhã,
Ainda há tempo na ampulheta,
Ainda há esperança na velha arca,
Ainda há melodia emanando da harpa,
Torcemos pelo melhor no pior,
Acreditamos nos elos invisíveis,
Entre lendas e crônicas ficcionais,
De filosofias clássica às vãs,
Deixes teu orgulho desaparecer,
Estamos todos cansados,
Buscando defesas e fugas,
Usando máscaras sorridentes,
Quando por dentro somos lágrimas,
São tempos dolorosamente difíceis,
Mas ainda conseguimos respirar,
Ver o nascer do sol no horizonte,
Enquanto aguardamos dias de glória...