DOR

Ah! Como sobreviveriam meu poeta, sem a dor?

Dor que arde o coração.

Dor que desagua dos olhos

Dor do corpo

Dor da alma

Dor é sua alavanca soberana, pois te impulsiona

Dor que nenhum mortal imagina existir

Num gesto desesperador procuras caneta e papel.

Sobre o papel você se sacia e tomas o remédio que precisas, assim como o vampiro se alimenta de sangue para sobreviver.

Maria Anna Russo
Enviado por Maria Anna Russo em 12/12/2024
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