DOR
Ah! Como sobreviveriam meu poeta, sem a dor?
Dor que arde o coração.
Dor que desagua dos olhos
Dor do corpo
Dor da alma
Dor é sua alavanca soberana, pois te impulsiona
Dor que nenhum mortal imagina existir
Num gesto desesperador procuras caneta e papel.
Sobre o papel você se sacia e tomas o remédio que precisas, assim como o vampiro se alimenta de sangue para sobreviver.