Ecos da Lagoa
O progresso chegou,não o que queria
Trouxe tristeza,mágoa,desarmonia
O quilombo cultura,agora sumiu
Os guerreiros de ontem, hoje,já desistiu
As casas de Barros, viraram edifício
E a vida de ontem ,viraram edifício
Festa de tambor, viraram quebrada
Povo aculturação,lembrança perdida.
Quem disse que o futuros,as vozes ecoaram
Não conhece as lagrimas, que dá face não foge.
Loucos! Sem passado não existe amanhã
Chora o avô, o pai e a irmã.
A lagoa secou,está sem cultura,
Sua história pretérita, virou desventura.
As vozes ancestrais, estão se calando,
E a vontade de poucos, está prosperando.