Pela arte de Marte

Eu luto, cada vez mais,

Pela arte de Marte:

Do planeta da sorte,

Não da estrela da morte!

Porque a da Terra se enterra,

Num furo sem futuro,

Com perdas morais.

Pois, nesse mundo imundo,

A paz não é capaz,

Da floresta nada resta,

Dinheiro é companheiro,

Beleza é impureza,

E o homem?

O homem não merece rimar com nada!