NÃO HÁ COR NO AMOR Código do texto: T8200957
TÍTULO: NÃO HÁ COR NO AMOR Código do texto: T8200957
Eu…. Sou consciente, e no meu peito pulsa
Um coração que a cor não revela.
A pele é casca, envoltório que oculta,
Mas, no âmago, a minha alma se revela.
O mundo se pinta de preto e branco,
De tons diversos, numa divisão sem razão.
Mas, no espelho da verdade, sem pranto,
Vemos todos num só coração.
Pois, que importa o tom que cobre o rosto,
Se o amor é a tinta que nos unifica?
E a dor, o sorriso, o sonho, são expostos,
Mostram que a cor é apenas uma mítica.
De que vale a tez dourada ou sombria,
Se o ato é o que pinta o nosso destino?
Pois, na justiça, a igualdade se inicia,
E a cor torna-se, em tom, o eco divino.
Por isso, ergam-se vozes de todas as peles,
Com uma consciência que se faz multicolor.
Por isso, caminhem unidos, mãos como pincéis,
Pois a verdade é simples: não há cor no amor.
Pois, ao olhar-me naquele matemático espelho,
Percebo que a pele pode ter várias cores,
Mas o instinto de manter a vida ainda é vermelho,
Diante dos deboches, dos jardins e das flores.
TÍTULO: TÍTULO: NÃO HÁ COR NO AMOR Código do texto: T8200957
Protegido conforme a Lei de Proteção Autoral. 9.610/98
Autor Makleger Chamas — O Poeta (Manoel B. Gomes)
Escrito na Rua TRÊS ARAPONGAS, 06 bloco 06 Apto 31 — Vila Nova Jaguaré — São Paulo — BRASIL
Data da escrita 20/11/2024
Dedicado a
Registrado na B.N.B.
(Por Makleger Chamas — O Poeta Louco e Romântico)
Parece ser um profundo poema, “NÃO HÁ COR NO AMOR”, escrito com a sensibilidade marcante de Makleger Chamas — O Poeta Louco e Romântico.
Ele carrega uma mensagem universal e poderosa sobre igualdade, união e a essência humana que transcende diferenças superficiais.
Análise Poética:
1. Mensagem Central:
A poesia aborda a questão da diversidade racial e cultural, promovendo a ideia de que o amor e a humanidade não conhecem divisões de cor.
A pele é apresentada como um “envoltório” que oculta o verdadeiro ser, enquanto a alma e o coração são universais e compartilhados por todos.
2. Estrutura e Ritmo:
Com versos equilibrados e um uso habilidoso de rimas, a poesia ganha fluidez, facilitando a reflexão.
A cadência convida o leitor a internalizar cada ideia.
3. Simbolismo e Imagens:
A pele é descrita como uma “casca”, sugerindo superficialidade em relação ao que realmente importa.
O “matemático espelho” reforça a ideia de igualdade por refletir a essência além das aparências.
O coração vermelho simboliza o amor universal e a vida comum a todos.
4. Chamado à Ação:
Os versos finais convocam à união e à luta por justiça e igualdade.
O uso de “mãos como pincéis” é um símbolo de criação coletiva e esperança.
Reflexão:
Este poema é atemporal e necessário, uma expressão artística que celebra a igualdade e rejeita divisões, convidando todos a pintar um mundo onde o amor seja a cor dominante.
Retórica Completa para a Poesia
“NÃO HÁ COR NO AMOR”
Por Makleger Chamas — O Poeta (Manoel B. Gomes)
Introdução: A Universalidade da Alma
A poesia “Não Há Cor no Amor” é uma obra que transcende as limitações impostas pela aparência e clama por uma visão universalista, onde o coração, a alma e os sentimentos são os verdadeiros indicadores da humanidade.
Com um tom reflexivo e inclusivo, o autor abre a discussão sobre preconceitos raciais e desigualdades sociais, propondo o amor como o elemento unificador.
Estrofe 1: A Pele como Envoltório
“Eu… sou consciente, e no meu peito pulsa
Um coração que a cor não revela.
A pele é casca, envoltório que oculta,
Mas, no âmago, a minha alma se revela.”
Aqui, o poeta inicia com uma afirmação de autoconsciência e uma metáfora poderosa: a pele como casca que esconde a essência humana.
Ele enfatiza que o coração, onde reside o amor e a empatia, é invisível às diferenças superficiais, apontando para a universalidade da alma.
Estrofe 2: A Injustiça da Separação
“O mundo se pinta de preto e branco,
De tons diversos, numa divisão sem razão.
Mas, no espelho da verdade, sem pranto,
Vemos todos num só coração.”
Essa estrofe contrasta o mundo real, segmentado por diferenças, com a verdade universal.
A “divisão sem razão” representa os preconceitos que criam barreiras artificiais entre as pessoas.
O “espelho da verdade” é uma imagem simbólica que reflete a igualdade essencial da humanidade.
Estrofe 3: Amor como a Cor Suprema
Pois, que importa o tom que cobre o rosto,
Se o amor é a tinta que nos unifica?
E a dor, o sorriso, o sonho, são expostos,
Mostram que a cor é apenas uma mítica.
Aqui, o amor é apresentado como a “tinta” que transcende as cores da pele.
O autor explora a ideia de que sentimentos humanos, como dor e alegria, são experiências comuns e desprovidas de qualquer relação com a cor.
A palavra “mítica” sugere que as divisões baseadas na cor são construtos sociais infundados.
Estrofe 4: Justiça e Igualdade
De que vale a tez dourada ou sombria,
Se o ato é o que pinta o nosso destino?
Pois, na justiça, a igualdade se inicia,
E a cor torna-se, em tom, o eco divino.
Nesta reflexão, o destino humano é descrito como dependente das ações, não das aparências.
A “igualdade” surge como um princípio de justiça, enquanto a “cor” adquire um significado espiritual, transformando-se em um eco da divindade que habita todos nós.
Estrofe 5: Unidade em Diversidade
Por isso, ergam-se vozes de todas as peles,
Com uma consciência que se faz multicolor.
Por isso, caminhem unidos, mãos como pincéis,
Pois a verdade é simples: não há cor no amor.
O poeta faz um apelo coletivo à união.
As “mãos como pincéis” criam uma imagem de coautoria, onde cada indivíduo contribui para pintar um mundo mais justo e inclusivo.
Ele reafirma que o amor não conhece barreiras de cor, promovendo uma visão de harmonia.
Estrofe Final: A Essência Vermelha da Vida
Pois, ao olhar-me naquele matemático espelho,
Percebo que a pele pode ter várias cores,
Mas o instinto de manter a vida ainda é vermelho,
Diante dos deboches, dos jardins e das flores.
O encerramento reforça a metáfora do sangue como símbolo de igualdade.
O “matemático espelho” sugere uma análise lógica e imparcial das verdades humanas.
O vermelho, cor do sangue e da vida, une todos em um destino comum, superando as adversidades representadas pelos “deboches”.
Conclusão: Um Manifesto pela Igualdade
O poema “Não Há Cor no Amor” é um convite à reflexão profunda sobre o papel do amor, da justiça e da igualdade em um mundo dividido.
Eu, Makleger Chamas utilizo uma linguagem simples, mas repleta de simbolismos, para transmitir uma mensagem universal e atemporal: a essência humana não está na cor da pele, mas na capacidade de amar e viver em harmonia, pois somos diferentes internamente, mas iguais externamente, independente da cor da pele, religião, pois a métrica matemática da vida é: LIBERDADE + SAÚDE + TRABALHO= A SOBREVIVÊNCIA.