A PORTA DO INFERNO
A Porta de Rodin suas catarses, são parcelas, fatores de nós mesmo.
Enigma, que, na realidade, desnuda a si próprio, e, a cada um de nós,
Nossas dores, nossos desejos; nossas alegrias, vontade, o nosso eu!
Cada elemento da Porta metáfora da vida fragmentos do nosso cerne.
Nossas incompreensões, nossos abismos, nossas ambições, temores...
A sua Porta é uma paráfrase, expressões de nossas vidas, analogias!
Nossa, cupidez, concupiscência, nossos amores, saudades, símbolos.
A Porta de Rodin são ecos no escuro, feedback de, nossas angústias...
As, nossas incompreensões, perante nós mesmo, o nosso eu interior!
A Espada de Dâmocles paira sobre nós, camartelo de nossa neurose...
Isso tem nos despedaçado, por dentro esfolando as nossas cicatrizes.
A boca sorri, mas..., os olhos negam, e a nossa euforia, são miragens.
Somos argila maleável, e, o caráter nos molda, através dos princípios.
Somos obra inacabada, porém expressiva, e ao mesmo tempo, piêrro.
Somos resultado do coletivo a sociedade nosso espelho cartão postal.
Temos esculpido os, sonhos, a, nossa felicidade, de fora, para dentro!
Tudo é presto, bólido, diante dessa porta, e corporifica nossa vontade.
A Porta de Rodin é o coletivo que, há..., em nós, as, nossas, sombras...
Albérico Silva