Trenzinho
João, solto no chão,
Não pensa na vida.
Nem presta atenção,
Não tem preocupação.
Pedro, que olha,
Escolhe o destino.
Se ocupa de tudo,
Não tem mais sossego.
Augusto, com satisfação,
Nem presta atenção.
Se sente feliz
Com sua criação.
Quem quer ser feliz,
Converse com Pedro,
Escute Augusto
E se alegre com João.
E nesta ciranda,
As vidas se cruzam.
Tudo é válido;
O tempo não conta.