DE CAMBALHOTA EM CAMBALHOTA - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros

DE CAMBALHOTA EM CAMBALHOTA - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros

Sabe, palhaço... nasceste no picadeiro

e assim, de cambalhota em cambalhota,

tua doce maquiagem não desbota nem no instante do teu salto... derradeiro.

Se por trás do teu sorriso maquiado,

o teu choro silencioso te esconde,

teu olhar afetuoso sabe onde

o teu bonde segue um rumo inusitado.

Ó, palhaço, como tu nos surpreendes!

Tu não vendes tuas doces fantasias...

ofereces graciosas alegrias

... e utopias, àqueles que, que tu endendes

porque sabes que o legado que deixaste,

é o amor de cada dor que tu mataste.

Em homenagem a todos os artistas circenses, em especial, ao imortal amigo- irmão DALMO SARAIVA.

Registrado e Publicado no Recanto das Letras..

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