Conexão
Na volúpia do delírio,
O êxtase do desconexo
A espreita do limiar
Que a razão desconhece.
Doce viagem
Que cruza o umbral,
Abrindo a mente
Ao reino do Espírito.
Que terríveis amarras
Nos impõe a realidade:
Tirana e perversa,
A reverter nosso eu.
Impostura do homem,
Inábil e confuso,
Que deixou-se levar
Pela lenda do mundo.
Liberdade!
Que se faça real:
A vida de dentro,
Essência perfeita.
Louca visão
Que tudo expõe;
Revela o segredo
Que liberta a alma.