Furto sensual

Este furto sensual

do qual somos vítimas,

mas também condizentes,

propagando a maldade cívica,

é ladrão de consciências,

já agora à vontade,

perdidas e iludidas

no porão da vaidade.

À Afrodite dados foram,

e são agora ao querer,

perdidos em loucuras

sem saberem o porquê:

E vos digo, ó estúpidos,

o porquê deste cenário:

A vós não basta ignorância,

mas caráter ser precário.