PRAÇA
Olhando a praça
observa-se aqueles que estão
a brincar
no balanço de cá pra lá
todos passam sem imaginar
que alguém os contempla
e que estás a lhes julgar
o gordo, o doido, o feio, o imperfeito...
dos olhos ávidos da multidão
nada escapa
em todas as praças
há sempre alguém sem graça disposto a lançar sua praga