TEMPOS MODERNOS
Já são 05 horas, já são 07 horas, já é meio dia..., já é zero hora...
Já é novo dia, quando se nota a vida já se debruçou sobre o passado,
Em síntese, abriu, e fechou portas ao futuro, com a velocidade da luz!
Faz das rimas os sons que emanam dos versos da vida das criaturas,
Esses bumerangues que no cotidiano não são destinos são colheitas...
E, tem sido uma narrativa, sem vírgulas..., porém, muitas interjeições.
O som, da música tic-tac..., é refrão dos tempos modernos, azougue!
Nossos passos..., imensa roda-gigante e, nossos braços ferramentas.
A vida, memoriais, nas asas do falcão-peregrino, circo e enciclopédia,
O relógio, metáforas; o tempo, pragmatismo; a liberdade, capitalismo!
Todo esse cenário de 24 horas não é distopia são fragmentos do real,
O Sol, deitado na porta de casa, despertador, e, liga os seus alarmes...
Tic-tac, apressando a vida..., os pés, virando asas..., já, são 05 horas...
Tempos modernos, o cuco, sai da casinha, e, grita: corre, corre, corre...
Albérico Silva