Lux
Como pesa meu destino,
Atormenta minha alma.
Ah, continuo interminável;
Não vejo razão em ti.
Amanhã tudo repetirei,
Ainda sem saber o porquê.
O que tens a me mostrar?
Que lugar queres me levar?
Ah, guia prepotente,
Deixa-me entender!
Conta-me a lição;
Diga-me o que fazer.
Achei o meu caminho
Na sombra da minha vida,
Perdido no amanhã,
Parado e esperando.
Que força poderosa!
Magnaneme sincronia;
Sem crer ou esperar,
Entrega tudo em minhas mãos.
Etéreo imponderável,
Carrega sem esforço;
Inspira o movimento,
Conduz em harmonia.
O lá e o aqui,
O ontem e o amanhã,
O encontro e o fim—
São puras invenções.