Recônditos
Fecho os olhos e me perco
Mergulho nos recônditos
Acesso o inacessível
A procura da raiz
Me agarro a utopia
Adentro mais fundo
Em escaninho descubro
Se encontra a feliz
Me solto da utopia
Nos recônditos me perco
O que faço me pergunto?
Não sufoquei, por um triz
Inerte fiquei por um tempo
Labirintos percorri
Até esbarrar com a utopia
E agarrar a motriz
Aos recônditos retorno,
para que eu possa, enfim,
aguardar com mais clareza,
o desvelar da raiz.