Chame-me Sofia

Na fria escuridão da noite,

Eu era conhecida como Sofia,

E queria brincar,

Aprender a dançar.

Meus pés descalços

Deixavam marcas, pedaços,

E eu sentia, pelo chão,

As pulsações do meu coração.

Os olhares das pessoas eram de admiração,

Com suas expressões deslumbradas,

Meu eco silencioso

Já mostrava claramente quem sou.

Sentia em minha pele

O desejo persistente

De estar naquele corpo,

Agora, chamem-me Sofia.

Como uma Cinderela moderna,

Após a meia-noite, não se tornaria abóbora,

Ela exploraria o mundo,

Sem fim e sem limitações.

Essa é Sofia. Essa sou eu.

Felipe M do Carmo e Sofia
Enviado por Felipe M do Carmo em 21/10/2024
Código do texto: T8178511
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.