Chame-me Sofia
Na fria escuridão da noite,
Eu era conhecida como Sofia,
E queria brincar,
Aprender a dançar.
Meus pés descalços
Deixavam marcas, pedaços,
E eu sentia, pelo chão,
As pulsações do meu coração.
Os olhares das pessoas eram de admiração,
Com suas expressões deslumbradas,
Meu eco silencioso
Já mostrava claramente quem sou.
Sentia em minha pele
O desejo persistente
De estar naquele corpo,
Agora, chamem-me Sofia.
Como uma Cinderela moderna,
Após a meia-noite, não se tornaria abóbora,
Ela exploraria o mundo,
Sem fim e sem limitações.
Essa é Sofia. Essa sou eu.