POEMIZAR
Ao arrepio
da letra
nasce o poema,
às vezes grande,
às vezes pequeno.
Poemiza-se
um simples
sorriso ou
um lânguido
pranto.
Ao nascer
um poema
rompe-se
as ortodoxias,
morre a mesmice
e nasce o espanto.
Ao arrepio
da letra
nasce o poema,
às vezes grande,
às vezes pequeno.
Poemiza-se
um simples
sorriso ou
um lânguido
pranto.
Ao nascer
um poema
rompe-se
as ortodoxias,
morre a mesmice
e nasce o espanto.