A Melancólica Solidão

Aos meus grandes retrocesso,

em minha mente, em minha vida, e em minha escrita escrevo detalhadamente meus desvaneios de meu ser.

mas agora, impregnado nesse mundo, sonolento, embora sem sono,

ponho-me em vão, no meio do mundo,

mas longe do centro.

Vozes que em meus ouvidos sussuram, mas tão quietamente que o som dos Pássaros consigo ouvir, mas não os músicas, e sim, os múrmuros

Despi-me dos meus proprios olhos,

entretanto, Consigo assim enxergar,

não sou um "desconhecido " para o mundo,

mas sim, para o meu próprio ser.

Despido de minha própria escrita,

embora, escrevendo tais

olhares que por si só refletem q dor,

contudo, os olhares mais belos,

São os mais tristes.

Sou apenas um ser inanimado, sendo apenas indecifrável,

Como o choro de um anjo

cansado e intocável.

Ponho-me em vão,

assim sendo o meu coração

embora bata, mas não o sinta,

digo-lhe que estou mais perto do profundo

do que do próprio topo.

Agora na mais bela escuridão, tais sentimentos, lagrimas e lastimas

que em um dia ha de me apedrejarem,

ressurgindo assim das cinzas,

essa tal comoção jamais sentida antes.

Agora em minta pele tatuo,

cada letra de cada sentimento que um dia foi meu,

pondo-me a frente do tédio e da solidão.

Sou novo, embora, pareça velho,

escrevendo tais poemas,

assim pondo em prática tudo que sei.

A solidão em fim me atravessa,

Escrevo só, assim como vivo e terei de viver.

Sabe que um dia ficará só,

Mesmo que agora, acha que não.

Pois, talvez esteja rodeado de pessoas em tal momento.

Não saberei de tudo para sempre, assim como não viverei eternamente,

Mas profundamente escreverei,

Para saber, que nem tudo é eterno,

nem mesmo a escrita.

assim como sinto,

Não sinto,

Dependo da dependência,

pois em meu ser

está tal maldade de ser o profundo,

Assim, mostrando ao mundo

Que tudo não é tão raso,

depende apenas do teu “mundo”.

Tais lastimas não são de minhos lágrimas,

apenas das minhas paginas,

que por fim ainda estão em branco.

Em branco,

pois hei de um dia as descobrir

pondo-lhes vida, sentido, cores e dores,

assim, como faço com tudo que toco.

Toque-me, não tão carnal,

E sim com a alma,

deixe-me ver, embora,

não posso enxergar

quero sentir o toque do amanhã.

Sendo seu amado,

deixando-o me guiar,

e o tal anjo ressoando em minha mente,

Cantarolando palavras que nunca cantei.

Cavichion
Enviado por Cavichion em 12/10/2024
Reeditado em 12/10/2024
Código do texto: T8172053
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