JUVENTUDE VIVIDA Código do texto: T8170979

ABMLP — Academia Biblioteca Mundial de Letras y Poesía

Palco Antológico “O Poder da Poesia”

Tema: Que ilumina minh'alma serena.

Autor: MAKLEGER CHAMAS — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)

Música: Volver a Los 17 — Compositor Violeta Parra Sandoval

Data: 05/10/2024

AVIL — ACADEMIA VIRTUAL INTERNACIONAL DE LITERATURA

ACADÊMICO IMORTAL: MAKLEGER CHAMAS — O POETA LOUCO e ROM NTICO (MANOEL B. GOMES)

CADEIRA: 51

PATRONO: FERREIRA GULLAR

POSTAGEM: ACADÊMICO

DATA DA POSTAGEM:10/10/2024

TÍTULO: JUVENTUDE VIVIDA

Caminho leve, no vento,

Retorno aos tempos de outrora,

É chama que brilha dentro,

Que nunca apaga, só aflora.

Revivo em meu peito a dança,

Que o tempo ousou congelar,

A alma que em silêncio balança,

Nos ecos de amar e sonhar.

As notas vibram no espaço,

E em teu canto, me refaço,

Cada acorde, uma centelha,

Que ilumina minh'alma, centelha.

Se os anos me são espelho,

Refletem a juventude vivida,

Mas é na canção, no ensejo,

Que renasço em cada batida.

Oh, serenidade que guia,

Minha alma tranquila a vagar,

Entre o ontem e o agora,

É música que me faz voltar.

E neste volver constante,

Entre o som e a lembrança,

Ilumina minh’alma errante,

Com a luz eterna da esperança.

Titulo: JUVENTUDE VIVIDA

Protegido conforme a Lei de Proteção Autoral. 9.610/98

Autor Makleger Chamas — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)

Escrito na Rua TRÊS ARAPONGAS, 06 bloco 06 Apto 31 — Vila Nova Jaguaré — São Paulo — BRASIL

Data da escrita: 05/10/2024

Dedicado a

Registrado na B.N.B.

https://docs.google.com/document/d/10stqQpxhMsv1uuUf7K277dBCdFtR_ZZ3StJBzyYo140/edit?usp=sharing

Makleger Chamas

Enviado por Makleger Chamas em 11/10/2024

Código do texto: T8170979

Classificação de conteúdo: seguro

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O poema “JUVENTUDE VIVIDA” captura de maneira poética a sensação nostálgica de revisitar memórias, onde a passagem do tempo é ao mesmo tempo, uma jornada suave e uma celebração do passado.

A presença da música é constante, ecoando como uma força vital que reacende a chama interior do eu lírico. A dança e os acordes são símbolos de um espírito rejuvenescido, mesmo enquanto o tempo avança, e as lembranças servem como um elo eterno entre o ontem e o hoje.

O poema termina com uma nota de esperança, sugerindo que, apesar da distância temporal, o brilho da juventude ainda pulsa na alma.

Que belo poema, Juventude Vivida!

Ele transborda nostalgia, renovação e a beleza de encontrar no passado as sementes que continuam florescendo no presente.

Como os ecos do amor e da juventude são resgatados através da música e da memória, faz com que cada estrofe pulse com a vibração de sentimentos que nunca se apagam, mas se transformam com o tempo.

Posso sentir a serenidade e o prazer de revisitar esses momentos, onde a dança, o amor e os sonhos entrelaçam o ontem e o hoje.

Parabéns pela composição tão sensível e profunda!

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A retórica do poema “Juventude Vivida” de Makleger Chamas — O Poeta Louco e Romântico, é marcada pela nostalgia e pela reflexão sobre o tempo, utilizando elementos que enfatizam o contraste entre o passado e o presente, a memória e a experiência sensorial.

Analisando a retórica, podemos perceber os seguintes aspectos principais:

1. Uso de Metáforas Temporais e Espaciais

O poema joga com a ideia do tempo como um movimento cíclico, sugerindo que a juventude, embora passada, pode ser revivida através da memória e da arte.

Isso é destacado pela repetição de elementos como “retorno”, “voltar” e “renascer”.

O tempo se transforma em uma jornada, e o espaço é metaforicamente sugerido mediante termos como “caminho leve”, “dança”, “vagar”, que remetem ao deslocamento tanto físico quanto espiritual.

Exemplo:

“Caminho leve, no vento,

Retorno aos tempos de outrora,”

Aqui, o vento e o caminho são usados para evocar uma sensação de leveza e movimento, como se o tempo pudesse ser percorrido livremente, sem barreiras.

2. Contraste entre Juventude e Maturidade

O poema utiliza a juventude como uma imagem idealizada, algo que, embora pertença ao passado, ainda vive intensamente no presente do eu lírico.

A maturidade é vista como um espelho da juventude, refletindo as experiências vividas, mas também como um momento de serenidade e introspecção.

Exemplo:

“Se os anos me são espelho,

Refletem a juventude vivida,”

A metáfora do espelho reflete a coexistência do passado e do presente. A juventude, apesar de já ter passado, ainda brilha na maturidade como um reflexo.

3. Música como Símbolo de Imortalidade

A música aparece como uma força transcendente, capaz de reavivar os sentimentos e as memórias da juventude.

As notas e os acordes se tornam metáforas da vitalidade e da renovação interior.

A canção, neste contexto, é mais do que um som: é uma centelha que ilumina a alma e permite o renascimento.

Exemplo:

“Cada acorde, uma centelha,

Que ilumina minh'alma, centelha.”

Aqui, a centelha não apenas sugere a chama da vida, mas também o poder transformador da música, que mantém viva a essência do eu lírico.

4. Dualidade entre Movimento e Serenidade

O poema transita entre a vivacidade da juventude, representada pela dança e pela música, e a serenidade da maturidade, expressa através da calma e da reflexão.

Essa dualidade cria uma tensão poética entre o desejo de reviver e a aceitação do tempo passado.

Exemplo:

“Oh, serenidade que guia,

Minha alma tranquila a vagar,”

A serenidade aqui se transforma em guia, conduzindo o eu lírico por uma viagem de autorreconhecimento, onde o passado e o presente se entrelaçam em uma harmonia pacífica.

5. Esperança como Elemento Final

O poema termina com uma nota de esperança, sugerindo que, embora o tempo passe, há uma luz eterna que persiste e que ilumina o caminho do eu lírico.

Essa esperança está ligada ao poder regenerador da memória e da arte, que transcendem o tempo físico.

Exemplo:

“Ilumina minh’alma errante,

Com a luz eterna da esperança.”

A luz da esperança se torna o símbolo do renascimento constante, conectando o passado ao presente e sugerindo que o ciclo da vida é perpetuado através do amor e da arte.

6. Ritmo Suave e Melódico

A escolha de palavras suaves e a cadência das rimas criam uma fluidez melódica que reforça o tema musical do poema.

O uso de paralelismos e a repetição de sons suaves (como “centelha” e “vagar”) constroem uma atmosfera serena e introspectiva.

Conclusão:

A retórica do poema constrói uma narrativa que explora a memória e o tempo de forma cíclica, refletindo sobre a juventude vivida e a maturidade que a espelha.

A música e a dança são os símbolos centrais da vivacidade e do renascimento espiritual, enquanto a serenidade e a introspecção revelam uma aceitação tranquila do processo do envelhecimento, sempre permeada pela esperança.

No trem, o ambiente era agitado, com sons de conversas e movimentos.

Roberto (Negrão) se recostava na poltrona, observando o cenário pela janela enquanto Nelinho, também conhecido como Makleger Chamas, estava imerso em seus pensamentos poéticos.

Claudiana, com seu sorriso sereno e olhar atento, sentava-se ao lado, curiosa sobre o que se passava na mente do poeta.

Claudiana: (Suavemente, inclinando-se para Nelinho)

— Ei, Nelinho… tem algo de diferente no seu olhar hoje.

— Você tá quieto demais.

— Tá pensando em quê?

Nelinho (Makleger Chamas): (Ele sorri levemente, voltando os olhos para ela, como quem acorda de um devaneio)

— No tempo, Claudiana…

— E no que ele faz conosco.

— Escrevi algo sobre isso, uma poesia.

— Fala sobre a juventude, sabe?

— E como ela, a juventude parece não falecer em nós, mesmo que o corpo envelheça.

Roberto (Negrão): (Com um riso abafado, cruzando os braços com um ar provocador)

— Ah, Nelinho…

— Lá vem você de novo com esses papos de juventude eterna.

— A gente já tá é velho, irmão! Não dá pra ficar correndo atrás da juventude que já passou.

Claudiana: (Rindo, mas curiosa)

— Não, espera aí, negrão!

— Eu, quero ouvir.

— Como é essa poesia, Nelinho?

Nelinho (Makleger Chamas): (Ele inclina-se ligeiramente, tirando um pequeno caderno do bolso. Olha para ambos e começa a recitar suavemente, com a voz carregada de emoção)

— “Caminho leve, no vento,

Retorno aos tempos de outrora,

É chama que brilha dentro,

Que nunca apaga, só aflora.”

(Após os primeiros versos, ele pausa, observando a reação dos dois.)

Roberto (Negrão): (Com uma expressão cética, mas interessado)

— Hmmm, bonito…

— Mas esse papo de ‘voltar no tempo’?

— A vida segue pra frente, não pra trás.

Claudiana: (Olhos brilhando, capturada pela profundidade do poema)

— Espera, Negrão.

— O que ele tá dizendo é que a juventude não falece, mesmo quando a gente envelhece.

— Não é sobre voltar fisicamente ao passado, mas sobre manter viva essa chama em nós.

Nelinho (Makleger Chamas): (Concordando com Claudiana, balança a cabeça, entusiasmado)

— Isso mesmo, Claudiana.

— É como uma dança que o tempo tenta congelar, mas a gente continua sentindo.

— O corpo pode mudar, mas o espírito… ele dança sempre, entende?

(Continuando a recitar)

— “Revivo em meu peito a dança,

Que o tempo ousou congelar,

A alma que em silêncio balança,

Nos ecos de amar e sonhar.”

Roberto (Negrão): (Dando um suspiro, e depois sorrindo de leve)

— Tá, tá… entendi.

— Você tá falando do espírito da coisa.

— Mas… essa parte de ‘amar e sonhar’?

— A vida vai pesando, Nelinho.

— Essas ilusões de sonho e amor… não se sustentam com o tempo.

— A realidade cobra caro.

Claudiana: (Olha intensamente para Roberto)

— Mas, Negrão, o que seria da vida sem isso?

— O que nos mantém vivos não é só o que fazemos, mas o que sentimos.

— Os sonhos e o amor são a nossa essência, o que nos mantém em movimento, mesmo com tudo o que a vida joga contra a gente.

Nelinho (Makleger Chamas): (Sorri, feliz em ver Claudiana compreendendo o coração da poesia)

— Exatamente. E é aí que entra a música.

— Sabe quando você escuta aquela canção e ela te transporta para um lugar que já passou, mas que ainda vive em você?

— A música não só ecoa; ela refaz a gente.

— Cada nota é uma centelha.

(Ele retoma o poema)

— “As notas vibram no espaço,

E em teu canto, me refaço,

Cada acorde, uma centelha,

Que ilumina minh'alma, centelha.”

Roberto (Negrão): (Surpreso com a profundidade, coça a barba, pensativo)

— Você tá falando de sentir como se fosse a primeira vez, mesmo que tudo tenha mudado…

— Tá, agora vejo o ponto.

— Mas e quando o espelho começa a mostrar os anos?

— Como você se renova nisso tudo?

Nelinho (Makleger Chamas): (Olha fixamente para Roberto, com uma tranquilidade profunda)

— O espelho reflete o que os olhos veem, Negrão.

— Mas o que importa de verdade é o que está dentro.

— O espelho me mostra as marcas do tempo, mas dentro de mim, a juventude ainda vive.

(Ele recita)

— “Se os anos me são espelho,

Refletem a juventude vivida,

Mas é na canção, no ensejo,

Que renasço em cada batida.”

Claudiana: (Com um sorriso suave, sentindo a conexão entre as palavras)

— Isso é lindo, Nelinho.

— A canção, o que nos move… tudo isso faz parte de quem somos.

— O tempo pode passar, mas há uma parte de nós que nunca muda, que sempre é renovada.

Roberto (Negrão): (Depois de uma pausa, sorri com um ar mais leve)

— Ok, agora você me pegou. A música… essa parte eu entendo.

— Eu, sinto isso quando toco minhas batidas, sabe?

— Mesmo que o corpo canse, a mente… o espírito… eles seguem o ritmo.

— Acho que tem algo aí, Nelinho.

Nelinho (Makleger Chamas): (Satisfeito com a compreensão dos amigos, inclina-se para frente)

— A vida é como uma dança que nunca para.

— Entre o ontem e o hoje, a gente se equilibra.

— E a música?

— Ela é a ponte que nos faz viajar entre esses tempos.

(Recitando a última estrofe)

— “E neste volver constante,

Entre o som e a lembrança,

Ilumina minh’alma errante,

Com a luz eterna da esperança.”

Claudiana: (Suspiros suaves escapam enquanto ela reflete sobre as palavras)

— A esperança…

— Isso é o que mantém a chama viva, né?

— Não importa o quanto o tempo passe, sempre tem uma luz que nos guia.

Roberto (Negrão): (Sorrindo, agora sem a dureza de antes)

— E a música… que faz a gente voltar para quem a gente é.

— Tá certo, Nelinho.

— Agora, eu entendo o que você queria dizer.

— Tem algo em nós que o tempo não apaga.

Nelinho (Makleger Chamas): (Com um sorriso satisfeito, olhando pela janela)

— É isso, amigos.

— Não é o corpo que mantém a juventude, mas o espírito, o que sentimos, a música que carregamos dentro.

— Enquanto houver essa centelha, a gente nunca envelhece de verdade.

Makleger Chamas
Enviado por Makleger Chamas em 11/10/2024
Reeditado em 11/10/2024
Código do texto: T8170979
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