A moça do caixa
No pais do sol vive uma moça
Confusas pretensões esquivam
Ásperos dias em acerbos devaneios
Estressada e sonolenta observa
Embaralhadas voltas em anseios
Múltiplos sons desconexos
Sentinela do nada que a cerca
Procura em vão um lugar abrigado
Centelhas de luzes incertas
Ouve sons do dia a dia
Perde-se no meandro da escolha
Vende uma mercadoria impossível
Vidas secas no rio selvagem
Humanos desumanos riem
No fim tudo recomeça....