Como entender a mecanicidade do funcionamento do mente.

O homem quando nasce é exatamente igual uma folha de papel em branco, disse tal proposição no século XVII, o filósofo ingles de John Locke.

Deste modo, é definido o cérebro, a mente de um bebê, como uma tábula rasa, a criança não tem absolutamente nada na memória ao nascer.

Com efeito, o sapiens vai definido o seu cérebro, a partir do seu habitat, quando a folha em branco passa ser escrita.

Portanto, por meio das experiências marcadas, impressões obtidas, a partir da construção da linguagem, surge o entendimento levando ao desenvolvimento da inteligência.

Todavia, o desenvolvimento cognitivo é um reflexo do meio, uma vez o cérebro formatado, o homem passa ser a formatação do cérebro, de tal modo, o homem é escravo do seu cérebro.

Qual é a tragédia cognitiva, quando o cérebro é estabelecido, o próprio cérebro perde o comando da mente, o homem passa ser aquilo que é, definindo o princípio da identidade.

O homem é a sua identificação, não tem como ser diferente, exemplo o sujeito como político, defende a econômia de mercado, como deputado fará sempre leis em defesa da propriedade privada contra o trabalhador.

Se o indivíduo é um crente pentecostal, sempre a sua fé estará ligada a direita ou a extrema direita, sem nenhuma possibilidade de mudança.

O homem é o seu cérebro, sua identidade construída, motivo pelo qual praticamente, não existe ex nada, não há ex gay, como não existe ex torcedor do São Paulo, ex extrema direita, impossível.

Deste modo, consecutivamente, o homem sempre será o que é, não há ex mau caráter, como também não existe ex ateu.

Ninguém consegue transformar um crente em ateu, como um ateu em crente, como não é possível transformar um bolsonarista em lulista, o contrário, também é verdadeiro.

O cérebro praticamente não muda, em razão do cérebro não aceitar o seu próprio comando, em última instância o comando do cérebro está no instinto e não na razão.

Motivo pelo qual não existe cura para certas doenças psiquícas, como a psicopatia, quem tem transtorno de ansiedade, sempre terá sua emocionalidade alterada.

A pobreza cognitiva, está no próprio cérebro, aquilo que o homem é, dificilmente deixará de ser.

A construção do cérebro é contínua, entretanto, sempre será dependente do mundo ideológico que determinará a estrutura hermenêutica cerebral.

Deste modo, praticamente é inexistente a mediação exegética na determinação compreensiva de uma análise fenomenológica, o homem será sempre a representação da sua ideologia, em seu mundo ético, moral, religioso e político.

Quando a pesoa não é ética em uma situação, não será em outras determinações, o cérebro não funciona por compartimentos.

O homem é extremamente perigoso, ardiloso, mentiroso, dissimulado, costuma sempre ter ausência de caráter.

O pior de tudo isso, o homem é manipulador em consonância com a ideologia do seu cérebro, nenhum homem consegue contrariar a lógica da sua mente para defender outra pessoa, quando o outro em referência for absolutamente contrário, a sua ideologia.

Deste modo, esqueça as diferenças ideológicas, o homem é escravo daquilo que ele é, o seu cérebro formatado.

Sabendo desta mecanicidade psíquica, ideológica do funcionamento do cérebro, procuro sempre formatar o meu cérebro, em um perspectiva dialética histórica, criando muitas inteligências, intercambiando todas na perspectiva de uma síntese cognitiva sempre aberta, favorecendo no desenvolvimento evolutivo da minha mente.

Destruíndo na prática epistemológica, a razão quando a referida fundamentar-se em razões logocêntricas, único caminho possível objetivando a construção da inteligência.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos, Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.

Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos. dos nossos sonhos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/09/2024
Reeditado em 26/09/2024
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