O Homem e a Árvore
O homem é razão consciente. Olha para a árvore com desejo impuro de corta-la e alimentar-se de seu fruto; mutila-la e usar o seu tronco para fazê-lo de abrigo e aquecer-se com o que sobrou de seu caule.
Já a árvore é a expressão máxima do que se pode definir como sobrevivência do homem: suas folhas lhe servem como remédio; seu fruto, como alimento (...). E tantos quantos forem as espécies, têm sob a sua copa proteção e abrigo.
Mas, nesta estranha simbiose, a morte é iminente: primeiro a árvore, depois o homem.