Borboletas do Asfalto

Brisa mansa namora aurora

Para aliviarem uns cansaços

Tal qual borboleta do asfalto

Que vive de braço em abraço

Bem vestidas beira estrada

Sem lar e sem uma guarida

Cumprindo suas tristes sina

Conhecidas como decaídas

Dama da noite finge tá feliz

Escondendo o mal caminho

Pousando de galho e galho

Para agasalhar e fazer ninho

Ás vezes são até conhecidas

Como bandida bem trajadas

Outros entende a triste vida

As das borboletas de estrada

Mais uma noite já terminando

De um clarão amanhece o dia

Aos prantos despede da noite

Desilusão a única companhia

São maléficas ou as coitadas

Mestre não autorizou a dizer

Somos filhos do mesmo pai

SÓ ÉLE PODERÁ RESPONDER

Poema Jair Batista Gomes

Capitão Jair Batista Gomes
Enviado por Capitão Jair Batista Gomes em 22/09/2024
Código do texto: T8157432
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.