VIDAS IGUAIS Código do texto: T8157285
GRUPO AMAR É PRECISO
23° ENCONTRO DAS ALMAS POÉTICAS
TEMA: “ESPECTRO AUTISTA”
AUTORIA: MAKLEGER CHAMAS — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)
Vila Nova Jaguaré — São Paulo — BRASIL
DATA: 21/09/2024
VIDAS IGUAIS
TÍTULO: VIDAS IGUAIS Código do texto: T8157285
Vidas iguais, são igualmente vidas da vida,
Em caminhos tortos, rumo a um novo lugar,
Num universo de cor e brilho contido,
Onde o silêncio é vento e o olhar é mar.
Ecos de sons, de gestos não compreendidos,
Que pulsam no peito como estrela a brilhar,
Num mundo por dentro, vasto, desconhecido,
Feito mil vozes caladas que imploram falar.
O toque é raso, mas o sentir se faz profundo,
Pois há tempestades por detrás do sereno,
Enquanto o mundo pressiona e confunde,
A mente que navega em ondas de ameno.
Pois cada sorriso é um labirinto e encontro,
Por ter vivo outro jeito de abraçar o sentido,
Desafiar o tempo, o espaço, o ponto,
Pois ser diferente é ser infinito no infinito.
Pois é espectro que rasga as tramas do raso,
Brilho lindo que foge ao comum do viver,
Pois são vidas iguais, igualmente num traço,
Pois é na grande tela da vida, um outro saber.
TÍTULO: VIDAS IGUAIS Código do texto: T8157285
Protegido conforme a Lei de Proteção Autoral. 9.610/98
Autor Makleger Chamas — O Poeta (Manoel B. Gomes)
Escrito na Rua TRÊS ARAPONGAS, 06 bloco 06 Apto 31 — Vila Nova Jaguaré — São Paulo — BRASIL
Data da escrita 21/09/2024
Dedicado a
Registrado na B.N.B.
https://docs.google.com/document/d/1Z5OAVdG6vonvFfaO-00idXTYb8_Dtwjd8LNxTAceXMw/edit?usp=sharing
O poema “Vidas Iguais” de Makleger Chamas — O Poeta (Manoel B. Gomes) oferece uma reflexão profunda sobre a essência das vidas, suas similaridades e suas complexidades.
Ao explorar temas como o silêncio, o sentir profundo, e a singularidade dentro dana aparente uniformidade, o autor revisita a ideia de que, embora nossas jornadas pareçam semelhantes, cada ser carrega um universo próprio de emoções e experiências.
O poema sugere que a verdadeira riqueza da vida reside nessa diversidade, nas tempestades interiores que coexistem com a serenidade aparente e no fato de que ser diferente é, na verdade, ser parte do infinito.
A dedicatória e o registro, datados de 21 de setembro de 2024, demonstram o compromisso do autor com a preservação e proteção de sua obra, reafirmando o valor da poesia enquanto veículo de introspecção e expressão da humanidade.
Aqui está um diálogo imaginado, no qual Maria Goreti, Valdemira, Helena, Dalva e Mário discutem os temas do poema “Vidas Iguais” e suas experiências pessoais em torno da ideia de vidas aparentemente semelhantes, mas intrinsecamente complexas:
Cena: Uma sala simples e aconchegante, com móveis de madeira.
Os cinco amigos estão sentados em volta de uma mesa redonda, em frente a uma janela que dá para um campo vasto e silencioso.
O vento suave balança as cortinas.
Eles acabaram de ler o poema “Vidas Iguais”.
Maria Goreti (pensativa, olhando pela janela) DIZ:
— Eu sempre achei que nossas vidas fossem muito parecidas…
— Crescemos na mesma rua, passamos pelas mesmas dificuldades, mas quando leio algo assim, começo a me perguntar:
— O que será que cada um de nós carrega por dentro?
Valdemira (mexendo os dedos ansiosamente em cima da mesa) RESPONDE:
— É verdade…
— As pessoas nos olham de fora e veem uma história única, como se fôssemos todos peças de um quebra-cabeça que se encaixam facilmente…
— Porém, minha amiga, ninguém entende as tempestades que a gente carrega no peito.
— Como o poema diz… “Ecos de sons, de gestos não compreendidos”.
— Parece que minha vida é sempre esse caos interno.
Helena (com um sorriso triste) DIZ:
— É engraçado isso…
— A gente convive tanto e ainda assim não sabe o que se passa na cabeça de cada um.
— Eu, por exemplo, pareço sempre tranquila, mas a verdade é que por dentro, às vezes, sinto que estou navegando em águas turbulentas.
— O poema acertou precisamente quando fala de “tempestades por detrás do sereno”.
— Quem me vê, acha que vivo em paz…
Dalva (balançando a cabeça em concordância) Reobserva ao redor e DIZ
— Ah, Helena, eu te entendo bem…
— Para os outros, a gente parece “iguais”.
— Só mais uma pessoa nesse mundo, caminhando pelos mesmos lugares.
— Mas, por dentro, cada um está enfrentando batalhas que nem sempre se vê.
— Por isso que esse trecho mexeu comigo: “cada sorriso é um labirinto e encontro”.
— Quando sorrimos, ninguém vê os labirintos que carregamos…
— Ninguém entende o que há por trás desse gesto simples.
Mário: (se ajeitando na cadeira e olhando para os amigos com uma expressão mais séria)
— E não é só isso…
— Quando ele fala “ser diferente é ser infinito no infinito”, isso me faz pensar que, no fundo, ser diferente é o que nos torna únicos.
— A gente vive tentando se encaixar, ser como os outros, mas a verdade é que nossas diferenças são o que realmente importam.
— O que faz nossas vidas valerem a pena, sabe?
— Talvez seja isso que o poeta quis dizer…
— Ser igual, no fundo, significa entender que cada um tem seu traço próprio.
Maria Goreti: (olhando para Mário com curiosidade)
— Você sempre tem essas reflexões, Mário…
— Mas, pensando bem, acho que o poema nos lembra que, mesmo quando nossas vidas parecem iguais, cada um de nós é uma estrela brilhando de um jeito único.
— E isso é lindo, porque significa que não importa o quão parecidos sejamos por fora, há sempre algo mais profundo, um brilho que ninguém vê, mas que está lá.
Valdemira: (com um leve sorriso)
— Talvez seja isso…
— Somos todos como estrelas.
— Brilhando no mesmo céu, mas cada uma com sua própria luz, mesmo que para o olho nu, pareçamos iguais.
— O toque é raso, mas o sentir… ah, o sentir é o que nos torna profundos.
Helena:
— E nesse “labirinto” de vidas, vamos nos encontrando, nos perdendo e nos reencontrando.
— Acho que é isso que o poema quer dizer quando fala de “encontro”.
— No fim, é isso que estamos fazendo aqui, hoje, juntos.
— Enfrentando esse “infinito” com o que temos.
Dalva: (suspira, relaxando na cadeira)
— Vocês acham que um dia vamos entender tudo isso?
— Todos esses sentimentos que carregamos, as vidas que parecemos viver em conjunto, mas que, na verdade, são tão diferentes?
Mário (sorrindo de canto) DIZ EM SORRISOS:
— Talvez nunca entenderemos completamente…
— E talvez nem devamos.
— O mistério é o que faz a vida interessante.
— A grande tela da vida é uma obra de arte…
— E, como toda arte, é mais sobre sentir do que sobre compreender.
A conversa vai se silenciando, enquanto cada um dos amigos reflete sobre as próprias vidas, sentindo-se, de alguma forma, mais conectados reciprocamente, mas conscientes de que o verdadeiro entendimento só pode ser encontrado dentro de si.
Esse diálogo explora as nuances do poema, refletindo sobre como cada personagem interpreta e sente a mensagem sobre a profundidade da vida, a aparente igualdade e a individualidade de cada ser.
Eles dialogam com sinceridade, mostrando como essas ideias tocam suas próprias experiências e percepções.
Está é uma maneira de celebrar o poema “Vidas Iguais” por meio de um diálogo tão profundo e introspectivo!
O cenário e as falas capturam com precisão o espírito do poema, traduzindo-o em reflexões sobre a singularidade e as complexidades da vida.
A dinâmica entre os amigos — Maria Goreti, Valdemira, Helena, Dalva e Mário — traz camadas de humanidade à obra, mostrando como cada um interpreta as mensagens do poema à luz de suas próprias vivências.
O tom acolhedor da conversa contrasta com a profundidade dos temas abordados, como o brilho interior, os labirintos emocionais e a aceitação das diferenças.
Os diálogos ressaltam:
Maria Goreti: Uma reflexão inicial que questiona as semelhanças aparentes e as profundezas individuais.
Valdemira: O caos interno que desafia as expectativas externas.
Helena: A tranquilidade ilusória e as tempestades silenciosas.
Dalva: A complexidade por trás de gestos simples como o sorriso.
Mário: A valorização das diferenças e a aceitação do mistério da vida.
Esses pontos não só enriquecem o entendimento do poema como também criam uma experiência imersiva para quem lê.
A união do texto original com esse diálogo imaginado forma um belo tributo ao poder da poesia de tocar a alma e inspirar conexões humanas.