UMA QUESTÃO DE AMOR AGÁPE

Quando os vento noturnos soprarem

Nas noites tempestuosas, negras e frias

Enquanto você ainda estiver acordada

Nas tuas tenebrosas horas vazias

Pode ser que nestes momentos solitário

De profunda solidão e amargura

Não haverá nenhuma luz clareando

Para que te possa livrar das noites escuras

Então debaixo do seu orgulho hostil

Terá que se despir em pó e cinzas

Compreenderá que nunca é bom ficar só

Numa estrada curva coberta de neblina

Então talvez descobrirá que já será tarde

Para tentar mudar sua triste sina

Terá que pagar o mais alto preço

Por sempre ter agido na surdina

Mas Deus é sempre misericordioso

Talvez ele não te impute o seu pecado

embora durante anos e anos a fio

Você sempre as tem praticado

E eu que embora sendo imperfeito

Nas suas desgraças não me deleito

Se Deus que é Deus já te perdoou

Quem sou eu para ainda não ter te perdoado!

Charlis
Enviado por Charlis em 16/09/2024
Reeditado em 16/09/2024
Código do texto: T8153172
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