UMA QUESTÃO DE AMOR AGÁPE
Quando os vento noturnos soprarem
Nas noites tempestuosas, negras e frias
Enquanto você ainda estiver acordada
Nas tuas tenebrosas horas vazias
Pode ser que nestes momentos solitário
De profunda solidão e amargura
Não haverá nenhuma luz clareando
Para que te possa livrar das noites escuras
Então debaixo do seu orgulho hostil
Terá que se despir em pó e cinzas
Compreenderá que nunca é bom ficar só
Numa estrada curva coberta de neblina
Então talvez descobrirá que já será tarde
Para tentar mudar sua triste sina
Terá que pagar o mais alto preço
Por sempre ter agido na surdina
Mas Deus é sempre misericordioso
Talvez ele não te impute o seu pecado
embora durante anos e anos a fio
Você sempre as tem praticado
E eu que embora sendo imperfeito
Nas suas desgraças não me deleito
Se Deus que é Deus já te perdoou
Quem sou eu para ainda não ter te perdoado!