Outra mulher

Essa mulher que me encara, de preto

No longo vislumbre deste vão

Que semblante triste demonstra

Teria para dar seu amor então?

Dos sonhos e fantasias que vagam

Da amência em meio ao versejar

Ela que se depara com o descontrole

Poderia do teu eu então cuidar?

A beleza, de fato, a muitos engana

Mas a ausência que detém o mal

Se esta mulher da verdade se envolve

Como esta paixão não seria letal?