RUMO À LIBERDADE

Senti um arrepio deslizar pelas costas,

O que será? Medo, desejo ou marés revoltas?

Olhei além de mim, vi mundos a dançar,

Realidades distorcidas que nunca vão se revelar.

Encontrei um labirinto sem fim,

Devo entrar ou seguir meu instinto?

Logo vi: bastava olhar pelas folhagens densas,

O caminho se abria, simples como danças infantas.

Fui mergulhar no abraço do mar,

Com os pés na areia, o vento a me embalar.

Cada dança, cada brisa uma canção,

Sentindo a leveza de um instante sem prisão.

Continuei caminhando até o mundo se silenciar,

Percebi: as amarras sociais são como o luar,

Sombras que surgem dos traumas a pesar,

Ilusões óticas que nos fazem vacilar.

Encontrei a liberdade no vento,

No mar sereno, no silêncio do momento.

No alento da brisa e no cântico do ar,

A paz reside onde deixo o ser flutuar.

Tatiana Pereira Tonet
Enviado por Tatiana Pereira Tonet em 11/09/2024
Reeditado em 11/09/2024
Código do texto: T8149183
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.