POEMA NATURAL

Sem transcendências

ou metafísicas.

Preciso do poema

com jeito de queijo

e café quente.

Saboreio espantos

e necessidades.

Nada de amor etéreo,

prefiro cafuné

e uma massagem no pé.

Banho morno,

noite bem dormida

e um bom prato

de comida.

Sorrisos, abraços

e batidas do coração,

são eternos sonetos.

Quero a vida nua

com seus sabores

doces e ocres,

e o lado escuro da lua,

nada de eternidades.

Em lua cheia,

basta-me

passear pela cidade

ao teu lado,

segurando em tuas mãos.

Rosalvo Abreu
Enviado por Rosalvo Abreu em 09/09/2024
Reeditado em 09/09/2024
Código do texto: T8147918
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