O SER POETA
Um livre risco de uma caneta
Faz rastros numa caminhada
Vai fazendo as suas piruetas
Em traços de folhas pautadas
Eles encaram toda realidade
As rosas dos ventos sem rota
Gerando o caos e a fatalidade
Saindo dos cadernos de notas
Viajo com a minha insanidade
Meu coração num vento norte
Quer alcançar a sua liberdade
Mesmo com a falta de sorte
Envolvo com meus sentimentos
Num dilema de longo alcance
Com as vozes dos pensamentos
No olhar periférico d'um relance