A imaginação dos sonhos.

Eu não gosto de gado, gosto apenas da picanha, do leite e do regueijão, acho esquesito a pastagem.

Não sou criador de gado, muito menos um tocador de rebanho, adoro ver o vento colorindo o universo.

A luz de hidrogênio, entretanto, o meu mundo não é metafisicado. escuto a distância o grito gado, comendo o solo vermelho.

Todavia, guardo na alma as estações do ano, sinto no peito a saturação do sangue, nunca fui pastor, não estudo a bíblia, portanto, não toco o gado.

Procuro compreender Nietzsche, Sartre, Marx e a mais valia, prefiro tocar gaita, sem sentir o som da melodia.

Entretanto, a noite quando vejo as estrelas dançando no céu, imagino o tamanho do infinito, pergunto qual a razão de deus ter criado o mundo.

Todavia, a tristeza chega, quando penso no despertar da madrugada, pois sei que tudo outra vez vai escurecer.

Então penso nas flores em pétalas, como sinais das curvas dos caminhos, eu sei que para além das estradas, existo.

Entretanto, pensar me incomoda tanto, leva a perda do encanto, deste modo, reflito, o que seria o princípio da incausalidade.

Porém, o vento cresce, o tempo desaparece, quando começa chover, solitariamente sinto a pastagem florescer, todavia, o gado vai para matança.

Com efeito, não tenho sonhos, nem desejos, a minha ambição jamais ser gado, para não ser tocado.

Ando para qualquer canto, procuro ser espalhado, sinto o cheiro de qualquer instante ao mesmo tempo, sou a física quântica do futuro contínuo.

Quando o sol começa correr, a luz atingindo a minha alma, percebo o tempo passando, assim funciona o meu desejo.

O silêncio sussurrando a minha cognição, o meu mundo linguístico escrevendo belos versos.

Então em cada trilho vou atalhando, encurtando os passos, pensando no gado, perdido na minguada pastagem.

Com caneta e papel em mãos, fico imaginando o pensamento insultando os sonhos.

Com efeito, posso dizer não sou gado, não tenho rebanho, tão somente estudo filosofia.

Não sou tocado, nem sou tocador de gado, apenas gosto de picanha, leite e requeijão.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.

Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 05/09/2024
Reeditado em 05/09/2024
Código do texto: T8144883
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