O poeta da Lisura
Lá se vai magricelo e bem cansado
Por não ter feito nada pela vida
A preguiça foi grande e a dormida
E o deixou bem surrado e fracassado
Foi escarnecedor mais afamado
Mas se achava um gênio de ciência
Só sabia lidar com a impotência
E de mal destratava todo mundo
Se tornou grandessíssimo vagabundo
Sob o peso da vil maledicência