EU SOU
Eu sou
Eu sou o que sobrou do tempo
A mais triste das histórias
De todos os momentos
De todas as a velhas memórias
Que no tempo já existiram
Eu sou
O ser sem nada ser
O ser estranho a viver
Dos sonhos mais perdidos
Em seus vendavais
Das sonhos mais esquecidos
Eu sou
A tristeza escondida
No pranto que cai friamante
A dor amarga mais despercebida
Que as almas choram tristemente
Em fim, eu sou a longa espera
Eu sou
O que se transforma em chama
A bruma gelada que refresca
A alma aflita que sempre se ama
Sua imagem que se desperta
A figura revelada do holograma!