QUEBRANDO REGRAS Código do texto: T8131661

8º Desfile na Passarela

Tema De volta pro aconchego

Autor MAKLEGER CHAMAS — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)

Título: QUEBRANDO REGRAS

Data 17/08/2024

Vila Nova Jaguaré — são paulo — Brasil País Brasil

TÍTULO: QUEBRANDO REGRAS

Viver é simplesmente ver, os pensamentos

Serem levados ventos a soprar, sem se amedrontar,

Rasgando os laços, formando, firmamentos,

Mas sempre tendo um canto pra se aconchegar.

Pois lá na curva da estrada, o mundo é mais largo,

E o peito aperta, mas o riso vem solto,

Pois voltar pro ninho, sem dor ou embargo,

É como ouvir um velho samba em alto, e bom som.

Pois um tropeço em saudades, onde um riso desafia,

E no colo do tempo, um descanso sem mais,

Onde o porquê aqui, o futuro se enrosca na melodia,

Que embala os sonhos, e ainda os torna reais.

Pois eis que a vida é um vento maroto, tão marmoto

Que dança nas esquinas, sem rumo ou pesar,

Mas sempre, no final de cada sol ardido e solto,

Há um abraço, um aconchego a esperar nesse mar.

Então, volto para casa, sem pressa ou cerimônia,

Com a bagagem cheia de risos soltos para dar,

Quebrando as regras, porque sou o filho da insônia,

Mas sempre há um canto, para eu me se aconchegar.

TÍTULO: QUEBRANDO REGRAS

Protegido conforme a Lei de Proteção Autoral. 9.610/98

Autor Makleger Chamas — O Poeta (Manoel B. Gomes)

Escrito na Rua TRÊS ARAPONGAS, 06 bloco 06 Apto 31 — Vila Nova Jaguaré — São Paulo — BRASIL

Data da escrita: 17/08/2024

Dedicado a

Registrado na B.N.B.

https://docs.google.com/document/d/1H4k8Gqov20XRTY9dUCfyaH-M8PRUpwnR4ifHHxX3_FA/edit?usp=sharing

O poema “QUEBRANDO REGRAS” de Makleger Chamas — O Poeta (Manoel B. Gomes) reflete a jornada da vida com suas incertezas e aventuras, enfatizando a importância de viver intensamente, sem medo de desviar do caminho convencional.

Ele destaca o valor de encontrar refúgio nos momentos de vulnerabilidade e a força de seguir em frente, mesmo quando as regras são quebradas, pois sempre há um lugar para se aconchegar no final.

É uma celebração da liberdade e da espontaneidade, com uma melodia suave que embala os sonhos e faz com que se tornem realidade.

Análise retórica completa do poema “QUEBRANDO REGRAS”:

1. Título:

“QUEBRANDO REGRAS”

O título sugere uma atitude de desafio e inconformismo, indicando que o conteúdo abordará a ideia de transcender limites e viver de maneira livre, sem se prender às convenções.

2. Tema:

O poema explora a ideia de liberdade e a importância de viver segundo as próprias regras, mesmo que isso signifique romper com as normas estabelecidas.

A vida é apresentada como uma jornada cheia de surpresas e desafios, onde a busca por autenticidade é fundamental.

3. Estrutura e Forma:

O poema é composto por seis estrofes, cada uma com quatro versos.

A estrutura regular, com versos rimados, cria uma sensação de fluidez e musicalidade, que reflete a dança livre da vida mencionada no texto.

4. Ritmo e Som:

O ritmo é leve e cadenciado, com rimas que conferem musicalidade ao poema, como em “ventos a soprar” / “se aconchegar” e “solto” / “pesar”.

Isso reforça a ideia de movimento e liberdade, sugerindo que a vida deve ser vivida com leveza, mesmo diante das adversidades.

5. Imagens e Figuras de Linguagem:

— Metáforas:

O vento é uma metáfora para a vida e suas incertezas (“a vida é um vento maroto”). Este vento é “maroto”, sugerindo que a vida pode ser imprevisível e cheia de travessuras.

— Antíteses:

O contraste entre o “sol ardido e solto” e o “aconchego” no final do dia simboliza as oscilações da vida entre dificuldades e conforto.

— Personificação:

O tempo é personificado como alguém que oferece um “colo” e “descanso”, indicando uma visão carinhosa do tempo como um guardião dos momentos de tranquilidade.

— Aliteração:

Repetições de sons como em “solto, soprar, sem se amedrontar” criam uma sonoridade suave, contribuindo para o ritmo leve do poema.

6. Tons e Emoções:

O tom do poema é de aceitação e celebração da vida, com um toque de nostalgia.

Há uma leve melancolia nas referências à saudade e ao tempo, mas também uma grande confiança no retorno ao “ninho” e ao “aconchego”.

A repetição da ideia de “voltar para casa” traz uma sensação de segurança e conforto, mesmo após os desafios enfrentados.

7. Mensagem:

O poema comunica que viver plenamente implica aceitar as incertezas e se permitir errar, desviar e improvisar.

Mesmo ao quebrar as regras e seguir caminhos não convencionais, o eu lírico lembra que sempre há um lugar seguro para voltar — um lar, um abraço, um lugar de descanso.

A mensagem final é de que o importante é viver com intensidade, sem medo de se perder, pois sempre haverá um lugar de aconchego à espera.

8. Conclusão:

“QUEBRANDO REGRAS” é uma ode à liberdade pessoal e à coragem de viver fora das normas impostas pela sociedade.

A vida é comparada a uma dança imprevisível, onde tropeços são inevitáveis, mas também são oportunidades para crescer e descobrir novos caminhos.

O poema inspira a viver sem medo, valorizando tanto a aventura quanto o retorno ao lar, reforçando que, mesmo na rebeldia, há espaço para o conforto e o amor.

O estilo de Makleger Chamas é bem marcado pela valorização da liberdade individual e pela crença em um refúgio emocional sempre presente, sugerindo uma vida vivida com autenticidade e paixão.

Diálogo entre Carlinha, Nelinho (Makleger Chamas), e Fota, discutindo sobre o ex-amor de Carlinha, um pagodeiro, e como isso influenciou a criação do poema “QUEBRANDO REGRAS”:

Cenário:

Um barzinho simples, onde o samba e o pagode se misturam ao som ambiente.

Carlinha está sentada em uma mesa com Nelinho e Fota, olhando para o palco onde uma banda de pagode se apresenta.

A noite está fresca, e o ar está impregnado com o cheiro de churrasco.

Carlinha parece pensativa, com um leve sorriso no rosto.

Carlinha: (Suspira)

— Você sabe, Nelinho, tem algo nostálgico nesse tipo de música.

— Traz de volta um monte de lembranças… mas também muita confusão.

Nelinho: (Sorri, tomando um gole de sua bebida)

— Sei bem como é.

— A música tem esse poder, de nos levar a lugares que tentamos esquecer, mas que de alguma forma continuam nos chamando.

Fota: (Brincando)

— Ih, já sei onde isso vai dar…

— Lá vem história de amor com final complicado, néh, Carlinha?

— Esse tal de pagodeiro deve ter feito um estrago.

Carlinha: (Ri levemente)

— Você não está tão errada. Fota.

— Ele fez, sim. Só que não foi o estrago que me feriu, mas as regras que eu mesma impus pra nossa história.

Nelinho: (Curioso)

— Regras?

— Que tipo de regras?

Carlinha: (Pensativa)

— Regras de como as coisas deveriam ser, entende?

— Eu tinha essa ideia fixa de que tudo tinha que seguir um certo padrão, que o amor tinha que ser certinho, nos trilhos.

— Mas a vida não é assim. Ele, com o jeito livre e meio descompromissado dele, me mostrou que nem sempre é ruim sair da linha.

Fota: (Rindo)

— Então o pagodeiro era do tipo “deixa a vida me levar”?

Carlinha: (Sorrindo com nostalgia)

— Exatamente.

— Ele me ensinou a dançar conforme a música, a não ter medo de quebrar as regras, de seguir o coração, mesmo que isso significasse perder o controle.

— Mas eu resisti… e no final, o que sobrou foi o peso das decisões erradas e um monte de 'e se' na minha cabeça.

Nelinho: (Pensativo)

— Interessante…

— Isso explica muita coisa que você disse ontem.

— Eu estava refletindo sobre aquela nossa conversa e… acabou saindo um poema.

Fota: (Empolgado)

— Poema novo?

— Já quero ouvir!

Nelinho: (Sorrindo)

— Escrevi algo sobre quebrar as regras, sobre viver sem medo dos tropeços, e sobre como, no final das contas, sempre há um lugar para voltar.

— Acho que foi inspirado em você, Carlinha, na história que você me contou.

Carlinha: (Emocionada)

— Sério? Você colocou tudo isso em palavras?

Nelinho: (Pegando o papel no bolso)

— Claro. Afinal, a vida é cheia de curvas, mas é nessas curvas que a gente encontra os caminhos mais bonitos.

— Quer ouvir?

Fota: (Ansioso)

— Com certeza, Nelinho!

— Lê logo!

Nelinho: (Lendo, com um tom sereno e inspirado)

”Viver é simplesmente ver, os pensamentos

Serem levados ventos a soprar, sem se amedrontar,

Rasgando os laços, formando, firmamentos,

Mas sempre tendo um canto pra se aconchegar…”

Carlinha: (Sorrindo com os olhos cheios de lágrimas)

— É lindo, Nelinho.

— É exatamente isso.

— Eu, vivi tentando seguir um roteiro, mas talvez o mais bonito seja mesmo desviar dele.

Fota: (Abraçando Carlinha)

— E agora, amiga?

— O que você vai fazer com esse sentimento todo?

— Vai seguir as regras ou quebrar mais algumas?

Carlinha: (Sorrindo)

— Acho que já comecei a quebrar as regras há algum tempo. Fota.

— Agora é deixar o vento soprar e ver onde ele me leva.

— E quem sabe, nesse caminho, eu encontre algo ainda mais especial.

Nelinho: (Com um olhar compreensivo)

— Isso aí, Carlinha.

— Às vezes, a melhor regra é não ter nenhuma.

— E sempre lembrar que, por mais que a gente se perca pelo caminho, sempre haverá um lugar para voltar e se aconchegar.

Esse diálogo explora a complexidade dos sentimentos de Carlinha em relação ao seu ex-amor, um pagodeiro que a ensinou a viver de forma mais livre.

A interação reflete como essa experiência inspirou Nelinho a escrever o poema “QUEBRANDO REGRAS”, capturando a essência de viver sem se prender a convenções, e como isso ressoou profundamente com Carlinha.

Makleger Chamas
Enviado por Makleger Chamas em 18/08/2024
Reeditado em 18/08/2024
Código do texto: T8131661
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