ÁCIDOS da VIDA Código do texto: T8125152
TÍTULO: ÁCIDOS da VIDA Código do texto: T8125152
Se é de tua vontade, não faças cerimônias.
Deixe que façam comentários,
pois a vida é vivida de ácidos misturados,
e, nesta mistura abreviada, há o de amônia,
que às vezes complica o que a razão suplica.
Em mandos e desmandos, continuarmos,
pois é simplesmente o tempo que explica
o porquê há momentos para chorarmos.
Se é de tua vontade, não faças cerimônias.
Venha degustar o sabor do meu beijo.
Não engula esta saliva com sabor de amônia,
se deixando matar o prazer deste teu desejo.
Pois o “não” você já tem em tuas mãos, menina.
Por isso, é preciso acreditar em teu feminismo,
num jogo preciso que levante tua autoestima,
numa adestrada regra incisa, dita eufemismo.
Pois a vida é mesmo assim, cheia de vontades,
em um campo minado, de grama verde ou não,
onde se vive uma vez só a tamanha realidade,
em tropeços enfáticos dos comandos do coração.
Por isso, menina, viva sem aquelas ditas insônias.
Deixe que façam comentários,
pois a vida é vivida de ácidos misturados,
e, nesta mistura abreviada, há o de amônia,
que às vezes complica o que a razão suplica.
Em mandos e desmandos, continuarmos,
pois é simplesmente o tempo que explica
o porquê há momentos para chorarmos.
Se é de tua vontade, não faças cerimônias.
Venha degustar o sabor do meu beijo.
Não engula esta saliva com sabor de amônia,
se deixando matar o prazer deste teu desejo.
Pois o “não” você já tem em tuas mãos, menina.
Por isso, é preciso acreditar em teu feminismo,
num jogo preciso que levante tua autoestima,
numa adestrada regra incisa, dita eufemismo.
Pois a vida é mesmo assim, cheia de vontades,
em um campo minado, de grama verde ou não,
onde se vive uma vez só a tamanha realidade,
em tropeços enfáticos dos comandos do coração.
Título: ÁCIDOS da VIDA Código do texto: T8125152
Protegido conforme a Lei de Proteção Autoral. 9.610/98
Autor Makleger Chamas — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)
Escrito na Rua TRÊS ARAPONGAS, 06 bloco 06 Apto 31 — Vila Nova Jaguaré — São Paulo — BRASIL
Data da escrita: 09/08/2024
Dedicado a
Registrado na B.N.B.
https://docs.google.com/document/d/1fQsbdUZl1yZhrDpwTgoUDO_pNtcKlY3HOoaYmoPATEk/edit?usp=sharing
Makleger Chamas
Enviado por Makleger Chamas em 09/08/2024
Reeditado em 10/08/2024
Código do texto: T8125152
Classificação de conteúdo: seguro
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
O título “Ácidos da Vida” reflete a dualidade e complexidade das escolhas e desejos expressos ao longo do poema.
Este poema tem uma intensidade que flui por meio de cada verso, abordando as complexidades das escolhas e desejos humanos.
A metáfora do “ácido misturado” e do “sabor de amônia” evoca uma sensação de tensão, ressaltando os conflitos internos que surgem muitas vezes entre a razão e a emoção.
A repetição de “Se é de tua vontade, não faças cerimônias” sugere uma convocação à liberdade pessoal, incentivando a protagonista a seguir seus instintos e desejos, apesar dos julgamentos externos.
A referência ao feminismo, autoestima e eufemismo adiciona camadas de significado, destacando a força e a importância da autovalorização em um mundo que frequentemente impõe regras e expectativas rígidas.
No final, o poema reforça a inevitabilidade da vida e seus desafios, como um “campo-minado” onde cada passo é crucial e os tropeços são inevitáveis.
A mensagem central parece ser uma celebração da autenticidade e da coragem de viver segundo as próprias vontades, mesmo que isso signifique navegar por terrenos difíceis.
Este poema também tem um ritmo envolvente, que convida à reflexão e, ao mesmo tempo, à ação, lembrando-nos de que a vida é uma experiência única e deve ser vivida plenamente, apesar dos ácidos que surjam no caminho.
Este é um poema intenso e repleto de reflexões sobre os sabores e dissabores da vida!
“ÁCIDOS da VIDA” destaca os contrastes e complexidades dos sentimentos humanos, usando
metáforas químicas como o “ácido de amônia” para explorar as nuances das emoções e das escolhas que fazemos.
A obra evidencia um convite à coragem de viver plenamente, abraçar os desejos e enfrentar os julgamentos externos.
Ao mesmo tempo, reconhece as dificuldades e os momentos de dor que fazem parte da trajetória humana, pontuando que o tempo é o maior explicador dos nossos altos e baixos.
A repetição dos versos cria um ritmo que reforça as mensagens centrais, enquanto os termos como “feminismo”, “autoestima” e “eufemismo” introduzem uma reflexão contemporânea e profunda sobre identidade e força pessoal.
A retórica de “ÁCIDOS da VIDA”, destaca sua estrutura poética, metáforas, e o tom emocional.
Aqui está a análise enfática e completa:
Retórica de “ÁCIDOS da VIDA”
1. TÍTULO: Impacto e Significado
O título “ÁCIDOS da VIDA” é, por si só, uma metáfora poderosa.
Evoca a química emocional da existência humana, na qual os “ácidos” representam as forças intensas que corroem ou transformam.
A vida, nesse contexto, não é apenas vivida, mas "misturada", implicando que suas experiências são alquimias de dores, prazeres e aprendizados.
2. A Abertura: Convite e Provocação
“Se é de tua vontade, não faças cerimônias.
Deixe que façam comentários,
pois a vida é vivida de ácidos misturados,
e, nesta mistura abreviada, há o de amônia,”
O poema começa com um tom direto e convidativo.
Há aqui um apelo à espontaneidade, à liberdade de viver sem se prender aos julgamentos alheios.
O verso “há o de amônia” é emblemático: o ácido de amônia, corrosivo e pungente, representa aquilo que complica e desafia a razão, aludindo aos elementos que nos movem além do lógico.
3. A Razão Contra o Sentimento
“que às vezes complica o que a razão suplica.”
Este verso sintetiza um dos dilemas mais humanos: a luta entre razão e emoção.
A “razão” súplica por controle, enquanto os ácidos da vida—misturas caóticas e imprevisíveis—nos empurram para o terreno do imprevisto, onde as emoções reinam.
4. Tempo e Sofrimento: Reflexão Filosófica
“pois é simplesmente o tempo que explica
o porquê há momentos para chorarmos.”
Aqui, o tempo é elevado à posição de mestre supremo, capaz de justificar as lágrimas e as dificuldades.
A mensagem é clara: o sofrimento é inevitável, mas também parte do processo de aprendizado e crescimento.
5. O Convite ao Prazer: A Subversão dos Tabus
“Venha degustar o sabor do meu beijo.
Não engula esta saliva com sabor de amônia,
se deixando matar o prazer deste teu desejo.”
O apelo ao prazer é direto, mas poético.
A saliva “com sabor de amônia” é uma metáfora para o arrependimento ou a inibição que rouba a intensidade do momento.
A ênfase aqui está em viver o presente, superando os tabus e medos que nos impedem de experimentar plenamente a vida.
6. Feminismo e Autoestima: Empoderamento
“Pois o 'não' você já tem em tuas mãos, menina.
Por isso, é preciso acreditar em teu feminismo,
num jogo preciso que levante tua autoestima,
numa adestrada regra incisa, dita eufemismo.”
A transição para um tom de empoderamento feminino é marcante.
O verso “Pois o 'não' você já tem em tuas mãos” é uma frase motivacional e poderosa, que encoraja a protagonista a buscar o “sim”.
A ideia de feminismo surge como uma força vital, enquanto "eufemismo" pode ser entendido como a suavização das normas impostas pela sociedade, que precisam ser desafiadas.
7. Realidade e Vulnerabilidade: A Vida como Campo Minado
“Pois a vida é mesmo assim, cheia de vontades,
em um campo minado, de grama verde ou não,
onde se vive uma vez só a tamanha realidade,
em tropeços enfáticos dos comandos do coração.”
A metáfora do “campo minado” é um retrato vívido da existência humana.
Há beleza (a grama verde) e perigo (os tropeços), mas ambos coexistem no mesmo terreno.
Essa estrofe reforça a singularidade da vida, apontando para a importância de vivê-la intensamente, apesar dos riscos e vulnerabilidades.
8. Estrutura Cíclica: O Eco das Ideias
O poema retorna aos seus versos iniciais:
“Deixe que façam comentários,
pois a vida é vivida de ácidos misturados,
e, nesta mistura abreviada, há o de amônia,”
Essa repetição cria um efeito de encerramento cíclico, como se as ideias centrais se reafirmassem ao longo do texto, simbolizando a constância dos dilemas e das escolhas humanas.
9. Tom Poético: Um Mistura de Emoção e Filosofia
O tom do poema é um equilíbrio entre emoção intensa e reflexão filosófica.
Ele combina o fervor do desejo com a serenidade da análise, resultando em uma obra que é tanto uma ode à paixão quanto uma meditação sobre as complexidades da vida.
Conclusão:
Este é Um Poema Sobre a Essência da Existência
“ÁCIDOS da VIDA” é uma obra que desafia o leitor a aceitar a complexidade da vida em sua totalidade—seus prazeres, dores, contradições e aprendizados.
Ele nos lembra que a existência é uma mistura imprevisível, e que a coragem de viver plenamente é, em si, um ato de resistência e arte.
Essa composição reflete a assinatura de Makleger Chamas — O Poeta Louco e Romântico, combinando profundidade emocional com uma perspectiva filosófica rica, e, acima de tudo, mantendo viva a mensagem de que o maior desafio da vida é abraçar suas contradições.