NOTAS DE INSPIRAÇÃO Código do texto: T8124709
Grupo Caminho de Sensibilidade
141° Encontro Pôr do Sol
Tema: “Canção do Amor”
Autor: MAKLEGER CHAMAS — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)
Título: NOTAS DE INSPIRAÇÃO
Vila Nova Jaguaré — São Paulo — Brasil
Data: 07/08/2024
TÍTULO: NOTAS DE INSPIRAÇÃO.
As lágrimas podem ser salgadas gotas de recordações,
Reflexos de momentos em um espelho de emoções.
Que dentro dos olhos, cintilam histórias de um coração,
Que pulsa em um ritmo rimado de uma eterna canção.
E em cada lágrima, há uma nota em melodia doce,
E em cada suspiro, há um acorde que no peito ressoa.
Enquanto nas cordas do tempo, a música desabrocha,
Num concerto invisível de amor que jamais se apaga.
Pois os sorrisos entremeiam versos de felicidade,
Compondo harmonias de ternura e chave saudade.
Porque em cada abraço, há promessa de eternidade,
Pois o amor nos canta em uma suave voz de verdade.
Que a canção do amor cantada não conhece o fim,
Pois ecoa nas estrelas, no vento a ventar, e no jardim.
Porque em cada pôr-do-sol, e em cada amanhecer,
Há uma melodia nova que começa ou não a nascer.
Pedindo que as lágrimas sejam notas de inspiração,
Transformando essa tal dor em uma doce criação.
Pois o amor é a canção mista que nunca cessa,
O hino divino à vida, aquele eterno poema de beleza.
Que a canção do amor cantada não conhece o fim,
Pois ecoa nas estrelas, no vento a ventar, e no jardim.
Porque em cada pôr-do-sol, e em cada amanhecer,
Há uma melodia nova que começa ou não a nascer.
Título: NOTAS DE INSPIRAÇÃO
Protegido conforme a Lei de Proteção Autoral. 9.610/98
Autor Makleger Chamas — O Poeta (Manoel B. Gomes)
Escrito na Rua TRÊS ARAPONGAS, 06 bloco 06 Apto 31 — Vila Nova Jaguaré — São Paulo — BRASIL
Data da escrita: 07/08/2024
Dedicado a
Registrado na B.N.B.
Cena:
Um pequeno café numa tarde chuvosa. Fabiana, Roseane, Paulinha e Débora estão sentadas em torno de uma mesa, conversando. Nelinho (Makleger Chamas) se junta a elas, trazendo uma xícara de café. A atmosfera é acolhedora, com o som suave da chuva batendo contra as janelas.
Fabiana: (com um sorriso)
— Nelinho, você chegou na hora certa.
— Estávamos justamente falando sobre o poder das emoções e como elas inspiram a criação.
Roseane:
— Sim, e eu estava me perguntando… como é, que você consegue transformar algo tão simples como uma lágrima em um poema tão profundo?
Nelinho: (senta-se e coloca a xícara na mesa)
— Ah, meninas, as emoções são como notas musicais.
— Cada uma carrega sua própria melodia, e quando você as junta, pode criar uma sinfonia única.
— Foi assim que “NOTAS DE INSPIRAÇÃO” nasceu.
Paulinha: (curiosa)
— Mas o que exatamente te inspirou?
— Foi algum momento em especial?
Nelinho: (pensativo, olhando pela janela)
— Não foi um momento específico, mas uma coleção de pequenos instantes.
— Eu estava pensando em como as lágrimas, que muitas vezes são vistas como símbolos de dor, também podem ser uma forma de expressão… uma maneira de contar histórias que o coração guarda.
Débora: (em tom suave)
— Então, cada lágrima é como uma nota de música?
Nelinho: (balançando a cabeça)
— Exatamente.
— Cada lágrima carrega um pedaço de uma melodia que, quando tocada junto a outras, forma uma canção completa.
— “NOTAS DE INSPIRAÇÃO” fala disso, dessa música invisível que nasce das emoções.
— Uma música que ecoa no coração e se espalha pelo universo.
Fabiana: (encantada)
— E é por isso que o poema fala tanto sobre o amor, não é?
— Porque o amor é essa música eterna que nunca para de tocar.
Nelinho: (sorrindo)
— Sim, Fabiana.
— O amor é a maior das melodias.
— Ele está presente em tudo, nas pequenas coisas da vida, nos sorrisos, nos abraços… e até nas lágrimas.
— É essa canção mista que nos conecta a tudo e a todos.
Roseane: (refletindo)
— Eu nunca pensei nas lágrimas dessa forma.
— É bonito, sabe?
— Transformar algo que às vezes nos faz sentir fracos em uma fonte de inspiração.
Paulinha: (com um brilho nos olhos)
— E cada pôr-do-sol, cada amanhecer, como você mencionou no poema, traz uma nova melodia, uma nova oportunidade de criar algo belo, não é?
Nelinho: — (com um olhar gentil)
— Exatamente, Paulinha.
— A vida está cheia dessas pequenas melodias esperando para serem descobertas.
— Basta ouvirmos com o coração.
Débora: (sorrindo)
— Então, o que você nos ensina é que mesmo na tristeza, podemos encontrar beleza e criar algo que toque as pessoas?
Nelinho: (com um leve aceno)
— Sim, Débora. Essa é a essência de “NOTAS DE INSPIRAÇÃO”.
— Transformar a dor em criação, as lágrimas em música, e o amor em uma eterna poesia que nunca cessa.
O grupo fica em silêncio por um momento, absorvendo as palavras de Nelinho.
Lá fora, a chuva continua a cair suavemente, como se também estivesse compondo sua própria melodia.
Análise sintática do poema “NOTAS DE INSPIRAÇÃO”.
A análise sintática examina como as palavras e frases se relacionam nas orações, identificando os sujeitos, predicados, objetos, adjuntos, complementos, e outros elementos gramaticais.
Primeira estrofe:
As lágrimas podem ser salgadas gotas de recordações,
Reflexos de momentos em um espelho de emoções.
Que dentro dos olhos, cintilam histórias de um coração,
Que pulsa em um ritmo rimado de uma eterna canção.
1. As lágrimas podem ser salgadas gotas de recordações:
— As lágrimas: sujeito simples.
— Podem ser: verbo de ligação (predicado nominal).
— Salgadas gotas de recordações: predicativo do sujeito.
2. Reflexos de momentos em um espelho de emoções:
— Reflexos de momentos: sujeito simples.
— Em um espelho de emoções: adjunto adnominal, modificando “Reflexos”.
— (Verbo de ligação implícito: são).
3. Que dentro dos olhos, cintilam histórias de um coração:
— Que: Pronome relativo, sujeito.
— Dentro dos olhos: adjunto adverbial de lugar.
— Cintilam: Verbo intransitivo.
— Histórias de um coração: sujeito composto.
4. Que pulsa em um ritmo rimado de uma eterna canção:
— Que: Pronome relativo, sujeito.
— Pulsa: Verbo intransitivo.
— Em um ritmo rimado de uma eterna canção: adjunto adverbial de modo, com complemento adnominal.
Segunda estrofe:
E em cada lágrima, há uma nota em melodia doce,
E em cada suspiro, há um acorde que no peito ressoa.
Enquanto nas cordas do tempo, a música desabrocha,
Num concerto invisível de amor que jamais se apaga.
E em cada lágrima, há uma nota em melodia doce:
— Em cada lágrima*: adjunto adverbial de lugar.
— Há: Verbo impessoal.
— Uma nota em melodia doce: sujeito.
2. E em cada suspiro, há um acorde que no peito ressoa:
— Em cada suspiro: adjunto adverbial de lugar.
— Há: Verbo impessoal.
— Um acorde que no peito ressoa: sujeito composto com oração adjetiva.
3. Enquanto nas cordas do tempo, a música desabrocha:
— Enquanto: Conjunção subordinativa.
— Nas cordas do tempo: adjunto adverbial de lugar.
— A música: sujeito simples.
— Desabrocha: Verbo intransitivo.
4. Num concerto invisível de amor que jamais se apaga:
— Num concerto invisível de amor: adjunto adverbial de modo.
— Que jamais se apaga: oração subordinada adjetiva explicativa, modificando "amor".
Terceira estrofe:
Pois os sorrisos entremeiam versos de felicidade,
Compondo harmonias de ternura e chave saudade.
Porque em cada abraço, há promessa de eternidade,
Pois o amor nos canta em uma suave voz de verdade.
1. Pois os sorrisos entremeiam versos de felicidade:
— Pois: Conjunção coordenativa explicativa.
— Os sorrisos: sujeito simples.
— Entremeiam: verbo transitivo direto.
— Versos de felicidade: objeto direto.
2. **Compondo harmonias de ternura e chave saudade**:
— Compondo: Verbo transitivo direto.
— Harmonias de ternura e chave saudade: objeto direto.
3. Porque em cada abraço, há promessa de eternidade:
— Porque: Conjunção coordenativa explicativa.
— Em cada abraço: adjunto adverbial de lugar.
— Há: Verbo impessoal.
— promessa de eternidade: sujeito.
4. Pois o amor nos canta em uma suave voz de verdade:
— Pois: Conjunção coordenativa explicativa.
— O amor: sujeito simples.
— Nos canta: verbo transitivo direto com objeto direto “nos”.
— Em uma suave voz de verdade: adjunto adverbial de modo.
Quarta estrofe:
Que a canção do amor cantada não conhece o fim,
Pois ecoa nas estrelas, no vento a ventar, e no jardim.
Porque em cada pôr-do-sol, e em cada amanhecer,
Há uma melodia nova que começa ou não a nascer.
1. Que a canção do amor cantada não conhece o fim:
— Que: conjunção subordinativa.
— A canção do amor cantada: sujeito composto.
— Não conhece: verbo transitivo direto.
— O fim: objeto direto.
2. Pois ecoa nas estrelas, no vento a ventar, e no jardim:
— Pois: conjunção coordenativa explicativa.
— Ecoa: verbo intransitivo.
— Nas estrelas, no vento a ventar, e no jardim: adjunto adverbial de lugar.
3. **Porque em cada pôr-do-sol, e em cada amanhecer:
— Porque: Conjunção coordenativa explicativa.
— Em cada pôr-do-sol, e em cada amanhecer: adjunto adverbial de tempo.
4. Há uma melodia nova que começa ou não a nascer:
— Há: Verbo impessoal.
— Uma melodia nova**: sujeito simples.
— Que começa ou não a nascer: oração subordinada adjetiva, completando “melodia”.
Quinta estrofe:
Pedindo que as lágrimas sejam notas de inspiração,
Transformando essa tal dor em uma doce criação.
Pois o amor é a canção mista que nunca cessa,
O hino divino à vida, aquele eterno poema de beleza.
1. Pedindo que as lágrimas sejam notas de inspiração:
— Pedindo: verbo transitivo direto.
— Que as lágrimas sejam notas de inspiração: oração subordinada substantiva completiva nominal.
2. Transformando essa tal dor em uma doce criação:
— Transformando: verbo transitivo direto.
— Essa tal dor em uma doce criação: objeto direto.
3. Pois o amor é a canção mista que nunca cessa:
— Pois: Conjunção coordenativa explicativa.
— O amor: sujeito simples.
— É: verbo de ligação.
— A canção mista que nunca cessa: predicativo do sujeito.
4. O hino divino à vida, aquele eterno poema de beleza:
— O hino divino à vida: sujeito simples.
— Aquele eterno poema de beleza: predicativo do sujeito, modificando “hino”.
Conclusão:
O poema utiliza estruturas complexas, com várias orações subordinadas, que criam uma rica teia de significados e imagens. As lágrimas, sorrisos e o amor são personificados e apresentados como partes de uma eterna canção que reverbera através do tempo e da natureza. Cada elemento do poema é cuidadosamente estruturado para contribuir ao tema central de inspiração, amor e eternidade.