BELEZA HUMANA

Cessam as guerras
Do meu interior.
Não preciso regar o travesseiro
Com as lágrimas,
Nem repousar a fúria
No esconderijo da alma,
Ser luz entre o abismo
E as trevas,
Cachoeira de amor
Transbordante de águas!

O silêncio ouvido somente
Pelo meu espírito.
Desvendar o paraíso por dentro
E parar o conflito.
Brotar flores de um coração
Inconsolável.
Deixar as palavras se lançarem
Dos altos das montanhas,
Olhar a calmaria do mar
E o pássaro que não se apanha!

O sol por detrás das colinas
Ganha força e elegância.
Há ventos tão fortes
Que formam ondas gigantes,
Os turbilhões de identidades
Desfazem como fumaça.
Não podemos negar
Somos a união das três raças,
O tempo dura sempre um tempo
O resto passa!

Os olhos contemplam
A beleza humana,
O sangue também ferve
Por uma mulher havaiana.
Do outro lado do oceano
O brilho da pele africana,
A cor rosada da americana,
Os lábios vermelhos da índia,
A dança da Sul-coreana
E o gingado da brasileira no samba!

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 08/08/2024
Reeditado em 09/08/2024
Código do texto: T8124342
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