A linha
Nem sempre foi assim
Hoje é certo
Ontem era obscuro
Olhar nossas pegadas
Pedaços e ideias que ficaram no caminho
Sem falar no espinho de pensar tanto
São muitos os motivos dos passos
A eterna busca pelo ninho
Segurar a barra!
Nervos de aço
Quem dera!
Sangramos todo dia
Entre o riso e a agonia há uma linha frágil
Queria não saber de algumas coisas
Mas elas estão por aí
É preciso ser forte
Nem sempre é possível
Mas é preciso
Com franqueza?
Para onde vamos mesmo?
A linha entre o sonho e o pesadelo é uma só
Do pó viemos
Ao pó retornaremos
Até lá sorrisos e lágrimas
Partidas e chegadas
O fardo e o descanso
Dessa linha ninguém sabe
Todos caminham o mesmo trilho
Ouvem o mesmo trem
E segue sem saber
Vem vindo alguém na estrada
Que ele siga sorrindo
Há muito caminho pela frente
Vamos pra frente moçada