CONFIDÊNCIAS

O orvalho cai pulverizando
A terra e molhando as flores,
As alegrias das árvores balançam
Todas as suas folhas.
Um ar frio entra pelas frestas
Das janelas,
Saúda o amor como fruta
Da amora!

 

Desnuda a tua face dando-lhe
Um beijo,
Abraça-te mais forte.
O sol demora a surgir,
A respiração está ofegante,
Lá fora parece um paraíso
Por dentro a alma namora!

 

A felicidade é a espera
De um momento,
Às vezes o corpo paga
Pelos pensamentos,
Sou ouvido pelas palavras
Que o coração desperta,
Nada melhor do que um jantar
A luz de vela!

 

Quantas noites amanheci
Em teus braços.
Quantas vezes esperei horas
Para ouvir os teus passos...
Reclamei muitas vezes
Com as estrelas,
Confidenciei com a lua,
Que lançasse ao mar
As minhas queixas!

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 07/08/2024
Código do texto: T8123680
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