O aprisco das ovelhas.
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Ovelhas sem pasto
Em seu tempo, Senhor, dá-lhes um destino
A busca pelo pastor é perene, porém
Por vezes, vagam por terras estranhas sem tino
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A cata da paz e do amor verdadeiro
O espirito da justiça se mostra indiferente frente a iniquidade
Não há quem lute por elas e
A mentira dita várias vezes soa como verdade
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Pelos campos, mares, terras sem fim
A verdade sucumbe face a sofreguidão
Dá-nos a tua paz em nosso tempo, mostra tua face
Faça a vida e o mundo voltar a ter real acepção
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Homens imersos em batalhas desiguais
As armas com que lutam são humanas, irmão
Como o sol iluminando a mais obscuro dos tempos mundanos
Que volte a luz frente a um período de tamanha escuridão
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Desrespeito a família e aos santos
As portas do inferno foram abertas com tamanha indiferença
Sem maiores delongas, ultrapassaram os limites do bom senso
Demonstrando o que há por trás de sua real presença
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Das trevas do abandono, ao fim de um período conturbado
Por mais sofrida tenha sido sua passagem, sempre fica uma lição
A vida é um trem onde andamos com muita gente, mas
No aprisco das ovelhas diferenciamos bem quem caminha em outra direção.
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Manoel Claudio Vieira – 04/08/24 – 02:23h