VENTOS DO SUL

Evento A.V.A.L.B. — “Assis Brasil e Mário Quintana”

Tema: “Os ventos poéticos do Rio Grande do Sul”.

Título: VENTOS do SUL

Autor (a): MAKLEGER CHAMAS — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes):

Data: 29/07/2024

TÍTULO: VENTOS DO SUL

No horizonte, o sopro das coxilhas,

Onde o verde encontra o céu, se espraia.

Na vastidão, gaúcho ergue sua trilha,

Com o vento, a poesia se desmaia.

Corre a brisa, desliza sobre os pampas,

Levando o cheiro da terra molhada.

Em cada curva, a dança das grampas,

No chimarrão, a alma é degustada.

Vento minuano, frio que abraça,

Nas madrugadas, sussurra a saudade.

Em cada esquina, o eco da praça,

Versos de longe, eterna irmandade.

Nos campos, o gado, a paz da planície,

O vento canta, balada sem fim.

Nas cantigas, a essência da quilha,

Doce ventania, é meu querubim.

E quando o sol se põe no entardecer,

O vento suave leva os sonhos ao mar.

No céu estrelado, a poesia a florescer,

Os ventos do Sul a nos inspirar.

Em cada rajada, histórias se contornam,

Lendas antigas, mitos e paixões.

Os ventos poéticos nos enformam,

Ecoando no Sul, eternas canções.

TÍTULO: VENTOS DO SUL

Protegido conforme a Lei de Proteção Autoral. 9.610/98 

Autor Makleger Chamas — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)

Escrito na Rua TRÊS ARAPONGAS, 06 bloco 06 Apto 31 — Vila Nova Jaguaré — São Paulo — BRASIL 

Data da escrita 29/07/2024

Dedicado a

Registrado na B.N.B.    

A poesia “VENTOS DO SUL” celebra a rica cultura e as belezas naturais do estado do Rio Grande do Sul, usando o vento como metáfora para a transmissão de sentimentos, histórias e tradições.

Significado por estrofes:

1. Horizonte e Sopro das Coxilhas:

A primeira estrofe fala das coxilhas, que são colinas características do Rio Grande do Sul.

O vento é retratado como um mensageiro que espalha a poesia pelo horizonte vasto e verdejante, representando a conexão entre a natureza e a arte poética.

2. Brisa e Poesia nos Pampas:

A segunda estrofe descreve a brisa que atravessa os pampas, vastas planícies da região.

O cheiro da terra molhada e o chimarrão, uma bebida tradicional, simbolizam a profundidade das raízes culturais e a simplicidade da vida no campo.

3. Vento Minuano e Saudade:

O vento minuano, típico da região, é frio e melancólico, evocando sentimentos de saudade.

A praça, como espaço de convivência, reflete a união e a memória coletiva, onde as histórias de gerações são compartilhadas.

4. Paz da Planície e a Dança do Vento:

A quarta estrofe fala da serenidade dos campos, com o gado pastando em paz.

O vento é descrito como um elemento que canta e inspira, comparando-o a um querubim que traz uma melodia divina e reconfortante.

5. Entardecer e Inspiração:

No entardecer, o vento leva os sonhos ao mar, simbolizando a liberdade e a esperança.

As estrelas no céu representam a continuidade e a imortalidade da poesia, que floresce e inspira as futuras gerações.

6. Histórias e Lendas:

A última estrofe ressalta a importância das lendas e mitos transmitidos pelos ventos poéticos.

Essas histórias fazem parte da identidade cultural, tendo sido eternizadas nas canções e versos que ecoam pelo Rio Grande do Sul.

Em suma, o poema utiliza o vento como símbolo da disseminação da cultura e da poesia, destacando a importância das tradições e da natureza na formação da identidade do povo gaúcho.

Resumo:

O poema “VENTOS DO SUL” celebra a rica cultura e as belezas naturais do estado do Rio Grande do Sul, usando o vento como metáfora para a transmissão de sentimentos, histórias e tradições.

O vento simboliza a disseminação da cultura e da poesia, destacando a importância das tradições e da natureza na formação da identidade do povo gaúcho.

Personagens: Sr. Ezequiel e Maria Goreti

Cenário:

Um entardecer na varanda de uma casa de campo no Rio Grande do Sul.

O vento minuano sopra suavemente, balançando as folhas das árvores.

Sr. Ezequiel: (olhando para o horizonte)

— Você sabia, Maria Goreti, que o poema “Ventos do Sul” de Makleger Chamas tem uma história bem interessante por trás de sua criação?

Maria Goreti: (curiosa)

— Não sabia, Sr. Ezequiel.

— Conte-me mais sobre isso.

— Sempre gostei dos poemas dele, mas nunca soube como ele começou a escrever esse especificamente.

Sr. Ezequiel:

— Bom, tudo começou numa tarde como essa, há alguns anos.

— Makleger estava visitando nosso querido Rio Grande do Sul pela primeira vez.

— Ele sempre foi um homem inspirado pela natureza e pelas tradições locais, e nossa terra não foi exceção.

Maria Goreti: (sorrindo)

— Imagino que ele tenha ficado encantado com nossas coxilhas e pampas.

— A beleza daqui é realmente inspiradora.

Sr. Ezequiel:

— Exatamente.

— Ele estava caminhando pelos pampas, sentindo a brisa fresca e ouvindo o som do vento minuano.

— Makleger sempre carregava um caderninho com ele, para anotar suas inspirações.

— Nessa tarde, ele se sentou sob uma árvore e começou a observar a paisagem.

Maria Goreti: (pensativa)

— Ele deve ter se sentido muito conectado com o ambiente.

— O vento minuano é algo tão único e especial para nós, gaúchos.

Sr. Ezequiel:

— Sim, ele ficou fascinado com o vento.

— Foi o minuano que lhe trouxe a primeira linha do poema.

— Ele disse que sentiu o vento como se fosse um mensageiro, trazendo histórias e sentimentos do passado.

— Enquanto o vento soprava, ele escrevia sobre a conexão entre a natureza e a poesia.

Maria Goreti: (entusiasmada)

— E foi assim que ele criou “Ventos do Sul”?

— Apenas sentado ali, deixando o vento inspirá-lo?

Sr. Ezequiel: Exatamente.

— Cada estrofe do poema veio como uma rajada de inspiração.

— Ele escreveu sobre as coxilhas, os pampas, o cheiro da terra molhada, o chimarrão e até mesmo o eco das praças.

— Tudo isso, ele sentiu e capturou naquele momento.

Maria Goreti:

— Que lindo!

— É como se o vento tivesse soprado a poesia diretamente para ele.

Sr. Ezequiel:

— E é essa a beleza da poesia de Makleger Chamas.

— Ele tinha uma sensibilidade única para captar a essência dos lugares que visitava.

— “Ventos do Sul” é um tributo não só à natureza, mas também às nossas tradições e histórias.

Maria Goreti:

— Agora, sempre que ler “Ventos do Sul”, vou me lembrar dessa história.

— É incrível como a poesia pode nos conectar tão profundamente com nossas raízes.

Sr. Ezequiel:

— Sem dúvida.

— Makleger conseguiu eternizar a alma do Rio Grande do Sul em seus versos, e isso é algo que sempre devemos valorizar e lembrar.

(Eles olham para o horizonte juntos, enquanto o vento minuano continua a soprar suavemente, trazendo consigo a essência das histórias e tradições do Sul.)

Makleger Chamas
Enviado por Makleger Chamas em 01/08/2024
Reeditado em 01/08/2024
Código do texto: T8119866
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