GRITOS SILENCIOSOS.
No campo de batalha, onde o sol não brilha,
Crianças choram, suas almas em agonia.
O horror da guerra, um pesadelo sem fim,
Roubando a inocência, um crime em fim.
Olhos que antes brilhavam com sonhos e esperança,
Agora refletem medo, uma triste dança.
Brinquedos esquecidos, cobertos de pó,
Infância perdida, um lamento só.
Explosões ecoam, como trovões no céu,
Cada som, um trauma, um novo véu.
Pequenos corações, tão frágeis e puros,
Marcados para sempre, por horrores obscuros.
Mentes confusas, sem entender o porquê,
De um mundo em guerra, onde a paz não se vê.
Desenhos de guerra, em vez de flores,
Cores de sangue, em vez de amores.
Oh, que mundo cruel, que rouba a alegria,
De crianças inocentes, em plena harmonia.
Que um dia a paz possa reinar,
E as crianças possam, enfim, sonhar.