Como não?

Ando observando, e apenas observando,

A verdadeira face do ser humano…

Reféns de seu próprio destino, vagando

Atrás de um pouco de descanso e prazer mundano.

Como culpar Estocolmo, quando nós mesmos a alimentamos?

Como culpar Marte, quando nós mesmos somos os marcianos?

Como culpar mamãe e papai pelo que nos tornamos?

Como culpar o diabo pelos nossos pecados cotidianos?

Ora, como não? Como não? Como não?!

Quando é mais fácil culpar o próximo

Do que assumirmos a culpa que carregamos no coração,

Quando até mesmo o poeta peca ao escrever esse verso fraquíssimo?

sr Gruner
Enviado por sr Gruner em 28/07/2024
Código do texto: T8116613
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