As estradas de ontem

Passando pelas estradas de ontem, muita coisa ficou por ver

A espera de um novo tempo, que tempo foi esse que almejavam, nada foi feito, ficou só no querer

Quase nada buscavam, só pensavam em sobreviver

Queriam tudo, tudo diziam mudar, não prestaram atenção nas plantas, nas mudas e suas sementes caídas

Olharam para os frutos já brotados e as folhas pelo sol ressequidas

Os espinhos se afundaram na terra e nada deles se viam, apenas o pingo do sangue quando os pés despreparados pisavam

Passando pelas estradas de ontem, muita coisa ficou por ver