Canto funebre...(#m#)
As mãos calejadas pelo tempo
Os olhos vazios, sem brilho
Cansados, entre as esperas da vida
No peito,
Uma dor pulsante...
E tão amarga!
Rasgava-me nas entranhas
Por sentir- me desgraçadamente,
Com tal amor, dentro de mim!
Assim, fui sepultada
Ainda com vida, pois sentia nas veias
O pulsar do sangue quente em meu ser
E no vazio dos meus olhos...
Uma dor, que pungia na alma
Que me arrastou uma vida inteira!
Ao lado, as coroas de jasmins...
E o perfume que exalava, se misturavam
Junto com minhas lágrimas!
Onde um canto funebre, e solene
Anunciava, a triste sina, de
Minha hora derradeira!
Enfim, meu momento final!
E toda minha juventude ali sucumbia
.Menos o teu amor, que pulsava em minhas veias!