SUPER-HOMEM ( Precisamos?!)
O Último Homem e o Super-Homem
Dualidade atemporal
Uma convivência do cotidiano
Choque cultural constante
No crepúsculo de uma era sombria,
Ergue-se uma voz de montanhas e desertos,
Zaratustra, em sua sabedoria fria,
Anuncia o fim dos tempos incertos.
"Vede o Último Homem," ele clama,
"Que vive na sombra de uma vida banal,
Sem sonhos, sem luta, sem chama,
Em sua existência, nada há de real.
Contenta-se com o pouco que tem,
Teme o abismo e a verdadeira liberdade,
Busca o conforto em um mundo refém,
Do medo, da fraqueza e da mediocridade.
Mas o Super-Homem, de virtude e poder,
Além do humano, surge em sua glória,
Um novo começo, um novo saber,
Escrevendo com coragem sua história.
Ele dança sobre o caos, e ri do destino,
Em seus olhos, a chama do eterno retorno,
Despreza o comum, o pequeno, o fino,
Sua vontade de poder é o único contorno.
Zaratustra proclama, com voz potente,
"Despertem, ó homens, para o novo alvorecer,
A chegada do Super-Homem é iminente,
É tempo de viver, é tempo de ser.
Pois aquele que busca a verdade e a vida,
Encontra no Super-Homem seu guia,
Ergue-se das cinzas, alma resolvida,
E ascende ao sublime, ao que Nietzsche previa."
Assim, no horizonte da humanidade,
A luta entre o Último Homem e o Super-Homem,
É o eco de nossa eterna dualidade,
E a busca pela grandeza que nos torna alguém.