A luz da poesia
No silêncio das noites vazias,
onde as sombras dançam sem razão,
minha alma grita em agonia,
buscando sentido na escuridão.
O vazio consome meu ser,
como um abismo sem fim,
onde as dores não têm fim,
e a esperança é um sonho a perder.
Sinto o peso do existir,
como um fardo invisível,
carregando memórias e feridas,
num ciclo inevitável de repetir.
Mas em meio a tanta desolação,
há um brilho tênue de esperança,
que surge como um sopro na alma,
renovando a fé e a confiança.
Que meus versos sejam farol,
na tempestade que me aflige,
e que a luz da poesia,
me guie para além do sofrer.