OS VENTOS SOPRAM EM TURBILHÃO
Os ventos sopram em turbilhão
sobre os troncos caídos pela indiferença
nas planícies cobertas de desilusão.
Soltam-se os risos infames
dos carrascos impunes que se perfilam
na varanda panorâmica do cinismo.
Desfila o sarcasmo e a ironia
nas montanhas frias do desalento
nos desfiladeiros da inquietação.
Os ventos sopram em turbilhão
nas encostas íngremes da impunidade
nas paredes cinzentas...da frustração.
Mário Margaride (Gilberto Fernandes)
27-05-2024