MEDO MAIOR (será publicada no livro: Cantos de Alerta)

Tempos banais

Ventos e ventanias

Caos e poesias

Esparramam-se pelo chão

E uma agonia nasce dentro,

Bem no fundo,

Bem profundo,

No além da imensidão.

Uma gaivota voa no ar

Aqui, agora, a coisa está preta

E o escuro é o medo maior.

O pequeno ponto de luz

É apenas uma esperança

Que reluz no meio forte de ser de cada um

Que luta para vencer na vida

Os obstáculos escuros e nebulosos

Nas profundezas das angústias calculadas

Por este ser que vos fala aqui, agora,

Por um poema feito fôlego negro

Desabrochado no vácuo vazio

Do infinito medo de ser

Uma criatura que tudo denuncia

Sobre idiotas especializados

Na academia do saber tudo

Até nos fazer engolir mentiras

Como verdades absolutas!

Montes Claros – MG, 2016.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 03/07/2024
Código do texto: T8099231
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