MEDO MAIOR (será publicada no livro: Cantos de Alerta)
Tempos banais
Ventos e ventanias
Caos e poesias
Esparramam-se pelo chão
E uma agonia nasce dentro,
Bem no fundo,
Bem profundo,
No além da imensidão.
Uma gaivota voa no ar
Aqui, agora, a coisa está preta
E o escuro é o medo maior.
O pequeno ponto de luz
É apenas uma esperança
Que reluz no meio forte de ser de cada um
Que luta para vencer na vida
Os obstáculos escuros e nebulosos
Nas profundezas das angústias calculadas
Por este ser que vos fala aqui, agora,
Por um poema feito fôlego negro
Desabrochado no vácuo vazio
Do infinito medo de ser
Uma criatura que tudo denuncia
Sobre idiotas especializados
Na academia do saber tudo
Até nos fazer engolir mentiras
Como verdades absolutas!
Montes Claros – MG, 2016.