Malignosidade da Divindade
Os que julgam, curam?
Os que dão, tomam?
Os que matam, morrem?
Os que foram, voltaram?
Não tenha medo da cura, eles gritam.
Seja educado ao receber, eles falam.
Chore quando alguém morrer, eles ensinam.
Não olhe para trás, eles mandam.
Não existe cura para as cores!
Não peça nada a ninguém!
Seja submissão o tempo todo!
Se arrependa da sua apostasia!
A alma é livre, em tese.
O perdão existe, modere.
A vida é muito difícil, repare.
O maligno é notável, separe.
As águas não podem lavar as cores.
O mal tenta acinzentá-las.
E em vão apagá-las.
Mas elas criam asas e voam sem dores.